Você começa a tratar um caso, monta aquele aparelho autoligável, com uma excelente prescrição e até promete um sorriso lindo para o paciente sem perceber que o caso não é tratável com ortodontia.
Como assim?
Isso mesmo, o caso só pode ser tratado com cirurgia ortognática.
Então COMO NÃO ENTRAR NESSA FRIA?
Fazendo um bom diagnóstico…
Esse diagnóstico inicia-se na análise facial frontal, diante do paciente.
No vídeo eu explico os três tipos de problemas esqueléticos que você deve saber diagnosticar só de olhar o rosto do seu paciente.
Assista o vídeo e descubra:
Então, diante do paciente, podemos estar diante de um paciente com problemas esqueléticos leves, moderados ou severos.
Os problemas leves e até moderados, são comuns, e se a face está agradável ou aceitável, não tem problema algum…
Mas se o problema é severo, isto é, torna a face desagradável, desconfie, você pode estar diante de um problema cirúrgico.
Mas só a análise da face não é suficiente, precisamos ter certeza de que o caso é cirúrgico, e para isso devemos seguir os seguintes passos:
- Veja se tem uma mordida cruzada unilateral, se sim, manipule em Relação Cêntrica. Ao manipular, se não acontecer a correção da linha média inferior, é mais um indício que o caso é cirúrgico.
- Observe o comprimento e largura dos ramos mandibulares na radiografia panorâmica, se tivermos uma discrepância grande, indica que o caso é cirúrgico.
Conclui-se que se o paciente tem um desvio grande do mento, com uma face desagradável, uma discrepância esquelética na radiografia e ao manipular em Relação Cêntrica, não houve a correção da linha média inferior, o caso é cirúrgico e você pode até conseguir corrigir os dentes, mas a face continuará com essa discrepância.
Digite “Importância da Relação Cêntrica” no campo de pesquisa do OrthoFlix e descubra a importância da relação Cêntrica.