Ortodontia: O essencial de A a Z, do planejamento à finalização

INTRODUÇÃO

Nesta página você encontra informações sobre diversos assuntos na área da ortodontia. Cujo objetivo é prevenir e ajudar os seus pacientes a melhorarem a qualidade de vida deles.

Esses assuntos são do cotidiano de todo dentista, por isso, será de suma importância observar os casos clínicos; pois, por meio destes casos, somos levados da teoria à prática. Através da vasta experiência do doutor Hélio, você poderá melhorar sua execução e procedimentos necessários para atender seus pacientes com qualidade e dedicação.

ORTODONTIA CONVENCIONAL

Ortodontia convencional é a especialidade na ortodontia que visa o tratamento com aparelhos dentários. Atualmente, contamos com uma vasta gama de opções e diferentes tipos de tratamento. Como em qualquer especialidade da odontologia, cada paciente deve ter uma avaliação individualizada, para o correto diagnóstico. Qual idade ideal para iniciarmos o tratamento? Não há uma idade correta para início do tratamento, pois cada caso é um caso, por isso a importância de uma avaliação com especialista.

Vantagens da ortodontia convencional:

Alinhamento dos dentes;

Previne o desgaste dos dentes e da gengiva;

Fecha espaços entre dentes;

Ajuda à higiene e dicção.

Sendo assim, a ortodontia convencional usa os famosos aparelhos metálicos para alinhar dentes superiores e inferiores, dependendo muito do paciente em termos de cuidados e visitas a um ortodontista, para que o tratamento possa surtir o efeito planejado. Existem vários tipos de instrumentos ortodônticos, para finalidades de correção bem específicas, com possibilidades de escolha de cores. Para quem gosta de acessórios mais discretos e que não chamem a atenção, existe uma solução em termos de aparência que se encaixa perfeitamente neste caso.

Os convencionais, têm o arco do aparelho preso aos bráquetes por meio de borrachinhas. Esses bráquetes podem ser transparentes ou metálicos. Já no caso dos aparelhos autoligáveis, o arco é ligado diretamente nos bráquetes, sem a necessidade de uso de borrachas.

Qual a diferença entre aparelho convencional e o autoligado? A grande diferença entre os dois sistemas é que no caso dos aparelhos autoligados os fios do arco ortodônticos os fios do arco ortodôntico são presos diretamente aos bráquetes, que têm estruturas como um clique. Já no convencional essa ligação é feita por ligaduras elásticas.

Qual a diferença entre aparelho e alinhador? Em geral, o fixo é feito de metais ou então de cerâmica, no caso dos fixos estéticos. O alinhador é feito de um material inteligente, que é flexível e duro ao mesmo tempo para permitir o tratamento.

O que é técnica Straight Wire? A técnica de Straight-wire faz uso de bráquetes programados, ou construídos individualmente para cada dente, com o objetivo de posicioná-los idealmente ao final do tratamento.  

MORDIDA CRUZADA

Mordida cruzada é um assunto extremamente importante para aqueles que querem ingressar na área da odontologia. E por que esse assunto é tão relevante? Porque o problema bucal relativamente comum, a mordida cruzada consiste no desencontro entre os dentes da arcada superior e os da arcada inferior. Em boa parte dos casos, ela é bem perceptível, principalmente quando os dentes de baixo se sobrepõem sobre os de cima, deixando o queixo com uma proeminência para frente.

Qual o melhor tratamento para mordida cruzada? Na maioria dos casos, a correção da mordida cruzada envolve a ortodontia, incluindo opções como aparelhos ortodônticos:

Aparelhos ortodôntico;

Expansor palatino;

Aparelho de tração extrabucal;

Extração de dentes;

Restaurações dentarias;

Cirurgia.

Quanto tempo demora para corrigir a mordida cruzada? O tempo necessário para haver a correção da mordida varia, ou seja, normalmente o tratamento ortodôntico pode durar de 6 a 24 meses, o que também muda de pessoa a pessoa e do tipo utilizado.

O que acontece se não tratar mordida cruzada? A mordida cruzada pode trazer ainda outras complicações, dores nas articulações, retração gengival, fratura e perda de dentes. Além disso, por mais que seja moderada, ela afeta a aparência do sorriso, sendo capaz de deixar as pessoas mais desconfortáveis ou com baixa autoestima.

Como você saberá se o paciente que você tratará tem uma mordida cruzada? Você tratará com elástico com barras palatinas. Para vestibular, é claro, elástico não é preso só no dente superior é preso nos dentes inferiores também. Então, você teria que ter os dentes inferiores posicionados de tal maneira que você pudesse inclinar-se para dentro. Sendo assim, o funcionamento de elástico ortodôntico auxilia a corrigir a posição anteroposterior e transversal das arcadas. Logo, eles são fundamentais para os casos de mordida cruzada. Esse utensílio fica preso nos ganchos do aparelho e deve ser usado em tempo integral.

MBT

Os aparelhos MBT possuem uma função importante na ortodontia. Eles são conhecidos como aparelho MBT, ou seja, ele é uma modificação do parelho convencional que segue o padrão de Andrews, mas a diferença que ele possui é apenas quanto ao torque dos bráquetes sobre os dentes, que nada mais é do que o deslocamento do ápice radicular sobre o arco, causado por torção.

Prescrição MBT é o nome dado ao estudo feito pelos professores McLaughlin, Bennett e Trevisi, que tem como intuito permitir uma melhor superação de eventuais adversidades que oi tratamento ortodôntico pode enfrentar.

Para que o tratamento MBT possa ser realizado com eficácia, o dentista deve realizar as seguintes alterações no torque dos bráquetes:

Incisivos centrais superiores: aumento de 10º, indo de 7º para 17º;

Incisivo lateral superior: aumento de 7º, sendo 10º ao invés de 3º;

Incisivos inferiores: -6º;

Molares superiores: torque de -14º e angulação de 0º;

Segundos molares inferiores: torque reduzido para 10º;

Incisivos centrais superiores: 4º;

Incisivos inferiores: 0º;

Pré-molares superiores: 0º.

Entretanto, quando falamos sobre prescrições ortodônticas, é preciso lembrar que não existe apenas uma. Outras possibilidades são:

Andrews;

Roth;

Ricketts;

Hilgers;

Bios;

MBT;

Alexander;

Viazis;

Burstone;

Capelozza;

Damon;

Orthos.

Essas descrições acima são as possibilidades. É importante você possuir um conhecimento sobre isso, pois na área da odontologia todo conhecimento é enriquecedor.

LEVANTES

Você sabe o que seriam “levantes”? quais são as funções dos levantes? Bom, esse assunto é importante para o dia a dia do dentista em seu consultório, pois é considerável que os dentistas saibam como lidar com os levantes, e saberem suas funções.

Quanto tempo fica o levante de mordida? O tempo de utilização do levante é, em média, de quatro meses, provavelmente considerando-se que após esse período o tratamento se prolonga por mais 20 meses aproximadamente, alguma recidiva, caso houvesse, ocorreria durante o tratamento.

Os levantes de mordida são muito significativos para o treinamento ortodôntico. Eles propiciam o desengrenamento das arcadas superior e inferior, o que facilita o movimento dos dentes e permite que as peças da parte inferior sejam coladas já nas primeiras consultas.

Portanto, existem dois tipos de levantes:

os que são colocados nos dentes anteriores;

que são colocados nos dentes posteriores.

Sendo assim, iniciaremos nossos argumentos falando sobre os posteriores e em seguida articularemos sobre os anteriores. Levante, ou também, chamados batentes.

Para que servem os levantes ou para que servem os batentes? Para entender a função deles no sentido de serviço, é preciso compreender a sua função, pois função faz toda a diferença para realizar os procedimentos. Essa função, em primeiro lugar, eu quero falar sobre os posteriores como eu disse para ficar didático posteriores. 

Qual é a primeira função de um levante posterior? A função é simplesmente facilitar a colagem do aparelho inferior. Outra função desse levante seria para facilitar, também, os movimentos anteroposteriores.

Na ortodontia autoligável utilizamos os levantes posteriores para facilitar os movimentos, principalmente os movimentos sagitais. Outra função dos levantes que é muito pouco divulgada é a intrusão. Mas em quais dentes posteriores podemos realizar esse procedimento? No caso da mordida aberta, ou no caso da correção da curva SPEE.

O que acontece quando utilizamos o batente para corrigir a curva de SPEE? Em alguns casos, a curva de SPEE tem uma configuração onde os incisivos inferiores estão instruídos, os pré-molares estão instruídos e o segundo molar está instruído.

Qual o material ideal para usar no levante? Com resina composta. Observe atentamente no vídeo a forma como o professor faz o levante posterior com ionômero resinoso.

Qual o melhor formato desse levante posterior?  Fazer levante posterior na ponta de uma cúspide. A filosofia dos aparelhos autoligáveis utiliza muito esses levantes na ponta de cúspide, e, também, poderíamos fazer esse levante na oclusal inteira dos dentes.

Levante ou batentes anteriores para que serve? Qual é a função do levante anterior? Em primeiro lugar, ele tem a mesma função do levante posterior que é auxiliar na colagem do aparelho. Ele tem a função de auxiliar na coleta do aparelho. Qual o melhor paciente para se usar o levante anterior? É o braquifacial.

Qual o melhor material para fazer os batentes anteriores? Metal e resina. Qual é A vantagem desse batente com resina? A vantagem seria a instalação. Qual é a desvantagem? A desvantagem seria na remoção.

Os levantes são importantes para serem tratados em seus consultórios, portanto, é de extrema responsabilidade que os dentistas saibam os assuntos que fazem parte do campo dos levantes.

TUBOS ORTODÔNTICOS

Essa aula apesar de parecer simples, ela é extremamente importante. No final dela, você perceberá que na universidade obtemos muitas informações sobre tubos, mas na prática, acabamos não sabendo o que são e como usar, devido a grande quantidade de tubos que temos no mercado. É provável que você já tinha se pergunta sobre qual é o melhor tubo? Preciso entender que essa resposta, varia de acordo com o resultado esperado. Ora, se você tiver um tubo com torques ideais e outro com uma antirrotação ideal, você precisará fazer a avaliação sobre a melhor opção a ser usada, dentro do seu próprio consultório. Por isso, não adianta eu lhe recomendar ou dizer simplesmente que o tubo X ou Y é o melhor, não funciona desse jeito. Para mim, a escolha do tubo depende de vários fatores, dentre eles: a resistência. Eu acredito que você não gostaria que seu paciente pensasse no seu trabalho como algo meia boca, o que pode acontecer quando um fio não resistente fica se soltando, ocasionando um desagrado ao paciente. A variedade de tubos é tanta, bem como seus usos. Até mesmo artigos acadêmicos divergem entre si. Por isso, é importante você observar o que acontece no seu consultório, porque na realidade as coisas são diferentes. Veja bem, não estou dizendo que não podemos nos guiar em artigos académicos, eles são importantes; no entanto, às vezes precisamos prestar atenção na sensação que estamos tendo no momento da execução de um procedimento, porque pode fazer toda diferença. 6 Espero que vocês tenham gostado da aula. Eu demorei muito tempo para entender os detalhes dos tubos, espero que depois desta aula, esse não seja o caso de vocês. Se vocês utilizarem os passos que foram expostos nesta aula, acreditem: fará total diferença em seus consultórios.

ORTODÔNTICO AUTOLIGADO (utilização racional dos aparelhos auto ligáveis)

Aparelho autoligado tem suas características relevantes para o dia a dia do dentista. Entretanto, o que seria aparelho autoligado? O aparelho autoligado é uma versão parecida com o aparelho fixo tradicional, mas que não conta com as borrachinhas e usa recursos inovadores nos bráquetes e no fio que liga todas as peças. Sendo assim, tudo isso proporciona ao dentista um processo mais rápido e eficiente.

Quando o uso do aparelho autoligado é indicado? As indicações do aparelho são as mesmas que o fixo convencional, isto é, há uma infinidade de possibilidades, como:

Correções de mordida (oclusão);

Apinhamento;

Recuperação de espaços perdidos quando se perde um dente;

Dentes tortos;

Diastema (espaçamento entre dentes), entre outras.

Observem como essas infinidades de possibilidades são significativas. Porém, vale dizer que também dá para optar pela versão estética do aparelho autoligado que, tal qual no aparelho convencional estético, tem bráquetes confeccionados em material transparente ou da cor do dente. Entretanto, o aparelho fica muito discreto na boca do paciente.

Quando o tratamento envolve adultos que optam pelo uso de aparelho fixo, as borrachas, sejam elas coloridas, cinzas ou transparentes, podem causar certo incômodo. Mesmo sem utilizar as cores mais chamativas, a aparência é de maior destaque no sorriso. É importante compreender que no caso do aparelho autoligado, o sistema é diferente, pois o próprio bráquete se liga ao fio, dispensando a necessidade de borrachinha. Isso previne alguns problemas estéticos que são ligados às borrachinhas, como o escurecimento decorrente dos pigmentos dos alimentos. No caso do aparelho autoligado estético, ainda temos a discrição do material transparente ou da cor do dente.

Qual a diferença do aparelho autoligado para o convencional? Você saberia articular sobre a diferença entre o aparelho autoligado e o tradicional? A grande diferença entre o aparelho autoligado e o modelo tradicional é a velocidade do tratamento. Sem representar um aumento da força utilizada no fio, a estrutura consegue realizar um movimento mais intenso nos dentes. Causando menos desconforto por ter menos atrito entre fio e bráquetes, todo o processo é acelerado, gerando resultados em um prazo menor do que com a versão tradicional do aparelho fixo.

Para se decidir ou não pelo aparelho autoligado, o ideal é que você tenha bastante abertura com seu ortodontista (isso é importante), assim, juntos, vocês definem qual a melhor opção. Também ajuda muito fazer o tratamento em uma clínica odontológica.

Quais são os princípios que devem ser obedecidos quando você pensar em usar um aparelho autoligáveis? Preste muita atenção, porque sem esses 7 itens apresentados não poderemos fazer o autoligado:

Fios NiTi Termo Ativos;

Desoclusão (Levantes);

Usos dos Stops;

Maior intervalo entre consultas;

Elásticos Precoces;

Colagem diferenciada (Smile Arch);

Prescrições. 

A utilização racional dos aparelhos é entender como ele funciona e entender que isso é uma filosofia de tratamento, ou seja, precisa de um conjunto de coisas para funcionar bem, pois tem que trabalhar com fios de níquel titânio termoativado.

O que mais mudou na filosofia dos aparelhos auto ligáveis? O diagnóstico feito pela face. O diagnóstico feito pela face é um dos pontos principais do diagnóstico do autoligado. Veja na imagem as fases do tratamento. 

Veja na imagem informações importantes sobre prescrições individualizadas. Não dá para fazer ortodontia autoligável na sua essência sem entender as prescrições individualizadas. A expressão do torque depende do ortodontista, do paciente e da relação entre um bráquete x fio. Podemos afirmar que existem muitas variáveis que influenciam na expressão do torque, e colocar uma prescrição não significa que vai acontecer o que você deseja.

O material de construção do bráquete influência no torque? Sem dúvida nenhuma. O melhor material que tem uma pequena deflexão, mas ele não deforma é o aço, então, os aparelhos de metal são os melhores para se fazer torque. sobre a folga entre ARCO X SLOT.

Sistema DAMON:

Slot: 022 x 028

Fio de acabamento: 019 x 025

O sistema Damon (System Damon) é um aparelho ortodôntico autoligado que pode ser em aço ou cerâmico que dispensa a colocação das bandas metálicas e das borrachinhas por cima dos bráquetes, oferecendo diversas vantagens para os pacientes.

Ao entender certas características a respeito do aparelho autoligado isso trará conforto e na hora de realizar os procedimentos, e ajudará na parte teórica em relação ao seu conhecimento, pois ter conhecimento sobre um determinado assunto na área da odontologia é crescer tanto como pessoa, quanto como profissional. 

ORTOPEDIA FUNCIONAL DOS MAXILARES

A especialidade ortodôntica é uma área específica do conhecimento, exercida por profissional qualificado a executar procedimentos de maior complexidade, na busca de eficácia e da eficiência de suas ações.

A ortopedia funcional dos maxilares (OFM) originou-se na Europa no início do século XX. No Brasil, o reconhecimento ocorreu no século XXI. É a especialidade que tem como objetivo prevenir, oferecer condições ao sistema estomatognático para alcançar a sua normalidade morfofuncional e tratar as maloclusões e suas consequências.

As áreas de competência para atuação do especialista em ortopedia funcional dos maxilares (OFM) incluem:

Prevenção, diagnóstico, prognóstico e tratamento das maloclusões, através de métodos ortopédicos funcionais;

Tratamento e planejamento mediante o manejo das forças naturais, em relação:

Crescimento e desenvolvimento;

Erupção dentária;

Postura e movimento mandibular;

Posição e movimento da língua;

Distúrbio crânio mandibulares.

Ortopedia funcional dos maxilares é a especialidade que diagnostica, previne, controla e trata os problemas de crescimento e desenvolvimento que afetam os arcos dentários e suas bases.

Portanto, essa especialidade da odontologia é responsável por tratar alterações e desequilíbrios musculares, ósseos e de postura do paciente, segundo a profissional. 

Qual o objetivo principal da ortopedia funcional? É a obtenção de novos padrões funcionais para uma determinada maloclusão, através de uma aparatologia (que no caso são os aparelhos) que provoquem alterações dos reflexos neuromusculares levando o sistema estomatognático a um estado de equilíbrio, estética e excelência funcional.

Quais são as bases da ortopedia funcional?

Lei Planas da Mínima dimensão vertical;

Ângulo funcional mastigatório planas;

Leis planas de desenvolvimento.

O que significa D A? Determinada área, ou seja, é quando incisivo inferior toca na palatina do incisivo superior, na qual acontece uma excitação neural muito maior e o resultado é melhor, mas nem sempre conseguimos essa mudança de postura terapêutica.

O que é excitação neural? Os aparelhos ortopédicos funcionais agem sobre o organismo excitando as terminações nervosas que provocam respostas de crescimento ósseo isso, ou seja, é a própria presença do aparelho ortopédico funcional dentro da cavidade oral.

Os aparelhos ortopédicos funcionais de planas liberam movimentos funcionais da mandíbula, eliminando interferências, para alcançar o equilíbrio através das pistas artificiais que fica ao lado dos dentes, por isso receberam o nome de pistas indiretas planas (PIP).

Preste atenção na imagem, porque está mostrando que esse aparelho é uma pista indireta plana. Sempre têm apoio oclusal. Este é um sempre na ortopedia funcional.

Pistas Indiretas Planas Compostas (PIPC). Ação bimaxilar. São sustentados por arcos dorsais que unem a parte superior à inferior (são compostos por arcos dorsais, motivo do nome). Arcos dorsais funcionam como reforço da manutenção da postura. Aceita acessórios como Equiplan. Equiplan é um acessório que ajuda a melhorar a mordida profunda.

FIOS

Quando o assunto é aparelho fixo, o que a maioria das pessoas imaginam são algumas mais simples, como as famosas borrachinhas coloridas e os bráquetes. No entanto, o fio ortodôntico é uma das peças mais importantes do aparelho. Não existe apenas um tipo de fio ortodôntico, mas vários tipos de fios que possuem as suas próprias características e respectivas funções. Desse modo, para a ortodontia, é fundamental saber reconhecer as características e mecânicas dos fios ortodônticos para selecioná-los de acordo com cada situação.

O que é fio ortodôntico? Muitas pessoas, em algum momento, acabam precisando usar o aparelho fixo (popularmente conhecido como sorriso metálico). O aparelho ortodôntico é composto por diversas peças, incluindo os bráquetes e os famosos elásticos coloridos, que são as ligaduras. Não obstante, um dos componentes mais importantes é o fio ortodôntico que é considerado como o principal responsável por posicionar os dentes no lugar correto e até mesmo para a oclusão entre as arcadas. O fio ortodôntico possui diversas atribuições diferentes e uma das funções mais importantes é movimentar os dentes em várias direções, até que possam chegar nas posições desejadas.

O fio ortodôntico desempenha outras funções como, por exemplo, expandir o arco dentário e alinhar todos os dentes corretamente, ou seja, sem essa pequena peça, os dentes acabariam se movimentando livremente, sem uma coordenação específica. Portanto, entender as características mecânicas de cada fio ortodôntico é extremamente importante, tanto para o dentista, quanto para o paciente, já que durante todo o período de tratamento ocorrerá diversas trocas. Sendo assim, não basta trocar as ligaduras do aparelho ortodôntico como muitas pessoas imaginam, na maioria das vezes, ocorre também a troca do fio ortodôntico, de acordo com a necessidade.

Como aplicar na prática o conhecimento sobre fios ortodônticos? Em que situação se deve optar pelas ligas de aço inoxidável? que hora o hélio que hora que eu coloco fio de aço. Em que situações se deve optar pelos fios multifilamentados de aço inoxidável? Quando se deve utilizar as ligas de beta titânio? Quando se deve utilizar as ligas de NiTi? O fio ortodôntico estéticos funcionam? Esses assuntos são importantes para cada tipo de tratamentos. 

A mecânica ortodôntica baseia-se:

Acumulação de energia elástica;

Transformação dessa energia em trabalho mecânico;

Movimento dentário.

O alinhamento e nivelamento dos dentes são os primeiros estágios do nosso tratamento ortodôntico com aparelho fixo. Alinhamento é colocar os dentes alinhados no sentido vestíbulo lingual, nivelamento é colocar os nossos dentes alinhados no sentido vertical.

Os fios ortodônticos que são utilizados são:

Aço;

NiTi – com suas variações;

Beta titânico;

Estéticos.

Conhecer as propriedades mecânicas dos fios facilita a sua escolha, dependendo da fase em que o tratamento se encontra. Os fios ortodônticos precisam ter certas características. As características mecânicas de um fio ortodônticos são:

Custo biológico reduzido;

Sem dor excessiva;

Sem reabsorção radicular;

Sem perda da crista óssea alveolar.

Propriedade mecânica de interesse ortodôntico refere-se:

Deflexão do fio;

Força liberada pela deflexão.

O princípio de um tratamento ortodôntico. O princípio da movimentação dentária é através da pressão prolongada dos dentes. Preste atenção nas imagens e nas informações passadas pelo professor. Qual o fio ideal para eu fazer a movimentação mesial de um pré-molar? 18 de aço. O dente move-se através do osso levando toda a estrutura de suporte. O movimento dentário é um fenômeno ligado diretamente ao ligamento periodontal.

Fios ortodônticos estéticos. Diferentes tipos de fios ortodônticos estéticos já foram lançados no mercado, tais como:

Fios metálicos com cobertura de teflon;

Fios metálicos recobertos por resina;

Fios ortodônticos compostos por uma matriz à base de nylon contendo fibras de silicone para reforço;

Fios ortodônticos feitos de material compósito polimérico reforçado com fibra de vidro.

Nenhum ainda apresentou características clínicas confiáveis de forma que pudessem substituir os fios metálicos convencionais com a mesma qualidade. Os fios estéticos pintados têm uma tendência grande a descascar, enquanto os fios de compósito têm uma grande limitação em algumas aplicações necessárias para a ortodontia. 

O conhecimento sobre a característica mecânica de todos os fios ortodônticos é inteiramente importante para qualquer ortodontista realizar bem o seu trabalho. Entretanto, é válido ressaltar que não existe um fio considerado ideal para determinada situação, apenas fios que são os mais indicados de acordo com a especificação do caso, e cabe ao dentista encontrar qual fio é o mais indicado para cumprir com o seu objetivo. Para obter um tratamento bem-sucedido e atingir resultados satisfatórios, é fundamental encontrar um fio ortodôntico adequado para tratar de cada problema específico, já que existem inúmeros casos diferentes.

PROPULSOR MANDIBULAR (APM)

Você saberia articular sobre o significado do propulsor mandibular? Bom, o propulsor mandibular é usado no tratamento de má oclusão e Classe II e visa corrigir os problemas do paciente, oferecendo mais segurança e evitando futuros problemas.

O aparelho de prostração mandibular permite uma postura mais mesial da mandíbula sem necessidade de maior conscientização e colaboração do paciente, com resultados efetivos no tratamento da maloclusão de Classe II, destacando-se pela sua fácil confecção, baixo custo e rápida instalação.

Quais os principais tipos de propulsor mandibular? Entre os propulsores mandibulares mais conhecidos, podemos citar três com maiores benefícios e mais utilizados pelos profissionais da odontologia:

APM (Aparelho de Protração Mandibular): mais simples e barato, este permite uma postura mais mediana da mandíbula, sem a necessidade de uma maior conscientização e colaboração do paciente. Além de apresentar resultados efetivos no tratamento da má oclusão de classe II, destaca-se então pelo seu fácil manuseio, baixo custo e rápida instalação;

Herbst: com principal objetivo de estimular o crescimento da mandíbula, existem vários tipos desse aparelho propulsor de mandíbula. Por isso, é necessária uma avaliação mais detalhada do caso do paciente. Entre seus benefícios não interfere na mastigação nem na abertura e fechamento da boca, entretanto, gera um aumento de sensibilidade dos dentes nas primeiras semanas. Devido a sua eficácia no crescimento ósseo, é mais usado em pacientes ainda crianças;

Powerscope: é um poderoso e eficaz aparelho propulsor mandibular, que apresenta uma instalação simples e confortável para o paciente. Dessa forma, este atua mais nos dentes, enquanto o Herbst, atua nos ossos. É por isso que ele é mais utilizado em adultos do que em crianças. É muito usado ainda em casos de extração dos pré-molares, uma vez que irá empurrar os dentes inferiores para frente e os superiores para trás. Portanto, não deixa que restos de alimentos sejam acumulados, facilmente no momento de realizar a higiene bucal.

É de extrema importância entender, também, sobre o uso do propulsor mandibular na retrusão da mandíbula. O tratamento da má oclusão de Classe II varia de acordo com várias características a serem avaliadas. Como por exemplo, a idade do paciente e o estágio do desenvolvimento da dentição.

Caso seja diagnosticado que o problema é a falta de crescimento da mandíbula, será indicado então um aparelho funcional para o seu crescimento. Atualmente, dependendo do problema, é indicado que o tratamento comece cedo, ainda por volta dos 8 anos de idade. Nesses tratamentos de retrusão mandibular, observa-se que os pacientes com melhor resposta são os conhecidos por branquifaciais. Ou seja, que possuem um formato de rosto quadrado e com mordida profunda.

Em casos de pacientes mais velhos, por exemplo, que já completaram sua fase de crescimento e apresentam então uma desarmonia muito acentuada impossibilitando o movimento dentário, somente o propulsor não é suficiente.

O tratamento da Classe II é ainda um motivo de inquietude pelos profissionais da ortodontia. Principalmente quando há nessa má oclusão algum envolvimento esquelético. Um excelente dispositivo para a sua correção é o aparelho de prostração mandibular (APM). Além da sua função principal, que é a correção das discrepâncias sagitais (cl II).

Pode ser utilizado, também, como auxiliar para outros movimentos ortodônticos e até mesmo como ancoragem indireta, possibilitando alcançar os objetivos propostos para o tratamento.

APM, consiste em um aparelho intrabucal, de ancoragem intermaxilar recíproca.

Isso implica que a ação do aparelho de avançar a mandíbula, por isso ele se chama propulsor mandibular, e ele provoca uma reação no arco superior. Observe as imagens.

Classe II Bilateral:

A severidade da Classe II (se é completa ou não) e o grau de colaboração do paciente;

O posicionamento dos incisivos inferiores;

O tipo facial;

Os efeitos colaterais provocados pelo uso do APM.

É importante levar em consideração que nos casos em que existe uma relação oclusal meia Classe II, pode-se obter excelentes resultados com o uso dos elásticos ortodônticos.

Mesialização inferior. Para que seja possível essa mecânica, deve-se aumentar a ancoragem superior:

Travando o arco na distal dos molares superiores;

Conjugando todos os dentes;

Transformando o arco superior em um bloco único;

Os dentes inferiores devem ficar livres para que possam mesializar com facilidade.

Essas são informações adequadas para a realização de um procedimento, pois sem tais conhecimentos será difícil realizar essas tarefas em seus pacientes.

MARPE

Marpe faz parte do cotidiano de todo dentista, entretanto, será que todo dentista sabe o que realmente é marpe? Refiro-me a todo dentista porque é de suma importância os dentistas saberem a função do marpe. O marpe, em linhas gerais, é um sistema de expansão da arcada superior, onde o aparelho disjuntor é fixado no palato (céu da boca), através de quatro mini parafusos de ancoragem esquelética, ao invés, da tradicional fixação dos dentes.

Portanto, o resultado é mais previsível, evitando a inclinação dentária e recessões gengivais. Na grande maioria dos casos, cerca de 70% deles, a técnica pode ser realizada em pacientes adultos sem a necessidade de cirurgia hospitalar. 

Quais são os pacientes que não podemos movimentar os molares para tábua óssea vestibular? Aqueles pacientes que já têm os seus molares inclinados para vestibular ou que tem, por exemplo, a tábua óssea vestibular muito fina, retração gengivais e ausência de gengiva.

Para que serve o marpe? A expansão rápida de maxila ou disjunção palatina é um recurso da ortodontia que serve para aumentar a largura da maxila, que é o osso que serve como base para a arcada superior. Ela é indicada para pacientes com céu da boca estreito, mordida cruzada posterior uni ou bilateral, respiradores bucais entre outros.

Para realizar a expansão rápida de maxila, o ortodontista usa o disjuntor palatino tipo HYRAX ou HAAS, um aparelho que é fixado aos dentes e fica junto ao palato. O aparelho é dividido no centro e estas duas metades se separam na medida em que o parafuso central é ativado.

Este procedimento é geralmente realizado em pacientes jovens, até no máximo 18 anos, sem auxílio de cirurgias adicionais. Entretanto, acima desta idade, em pacientes adultos, já existe a necessidade de se fazer uma disjunção cirúrgica, que é feita em ambiente hospitalar com anestesia geral. Em alguns casos restritos, também pode ser realizada com sedação em ambulatório.

Do que o marpe é constituído? Ele é constituído por parafusos disjuntor fixado no palato através da instalação de quatro mini implantes na região paramediana da sutura palatina. Dois deles são colocados ao nível da terceira rugosidade e os demais próximos da região dos primeiros molares. Porém, ele possui duas bandas soldadas aos braços do parafuso e cimentadas também nos primeiros molares.

A ativação do marpe é caracterizada por 2/4 de volta a cada 12 horas para pacientes jovens e ¼ de volta para indivíduos adultos, até alcançar uma sobrecorreção da mordida cruzada posterior.

Em certos casos de pacientes adultos, é importante ressaltar que a disjunção maxilar pode não ser alcançada devido ao avançado processo de maturação da sutura palatina mediana. Após a expansão rápida da maxila e a abertura de diastema (espaço) entre os incisivos superiores, o aparelho é deixado no local por um período médio de 6 a 12 meses como contenção, aguardando a neoformação óssea no gap entre as duas metades da maxila disjuntada. Logo após deste período os dispositivos laterais são removidos, permanecendo somente o parafuso expansor preso ao palato e os dente4s ficam livres para receber o aparelho que vai movimentar os dentes.

Os benefícios do marpe são correta indicação e planejamento cuidadoso, a expansão maxilar esquelética em pacientes com crescimento finalizado, melhorando a estética, função, qualidade de vida e do sono sem submeter o paciente a osteotomias (cirurgias) invasivas.

O marpe é considerado uma nova proposta para expansão rápida da maxila, com instalação de mini implantes e com uma abrangência maior no que se refere a idade do paciente para a sua utilização. Ele possui menores efeitos indesejáveis. Portanto, é indicado para o tratamento não-cirúrgico de deficiências transversais da maxila em pacientes que já finalizaram o fechamento da sutura palatina mediana. Para escolher o comprimento ideal dos mini implantes, é realizada a avaliação por meio da tomografia computadorizada, visando a obtenção de uma ancoragem bicortical, o que aumentaria o nível de sucesso na manutenção dos parafusos de ancoragem temporária. Sendo assim, as vantagens desta técnica são efeitos esqueléticos mais notáveis, minimização dos efeitos produzidos nos dentes e níveis de dor desconforto sem diferenças significativas em relação ao tratamento convencional.     

MARPE: Miniscrew – Assisted Rapid Palatal Expander.

Expansão rápida da maxila ancorada em mini-implantes. Veja com atenção certos casos que foram tratados, na qual o professor apresenta como foi desenvolvido os procedimentos.

MARPE SL:

Abertura 6,9 e 11mm;

Indicado para pacientes adolescentes, jovens adultos e adultos com atresia moderadas.

Esse Marpe SL, nem sempre cabe nos palatos muito atrésico.

MARPE 2S:

Abertura 9 e 11mm;

Indicado para pacientes em crescimento puberal (9 a 13 anos);

2 mini-implantes com inclinação de 45 graus.

MARPE EX:

Abertura 9, 11 e 13mm;

Pés de altura ajustável;

Indicado para pacientes com atresias severas.

Perceba que o Marpe SL, é para pacientes que não tem uma atresia grande na maxila, porém, o Marpe EX, é para paciente que tem uma atresia muito grande. É importante tomar cuidado com torque, pois o torque não pode ser acima de 45N, o ideal é 20N, para evitar a fatura do mini parafuso. Evite torque acima de 45N, para evitar fraturas.

A higienização é extremamente importante. O paciente tem que escovar bem os dentes ou escovar no palato, escovar antes de dormir. Depois que ele escovar com creme dental, ele pode enxaguar a escova de dente e colocar em um copinho descartável um pouco de clorexidina para bochechos escovar com a clorexidina e até fazer bochechos com clorexidina. Os artigos que estão sendo apresentados em aula, serão disponibilizados.

Qual o limite de idade para realizar o Marpe? Nos pacientes acima de 30 anos e com a sutura grau “D” de calcificação. Teremos que aplicar uma força mais intensa à sutura sendo sensato não ultrapassar ¼ de volta no parafuso do disjuntor por dia. Para preservar os MPOs instalados no palato.  

Qual tipo de fixação ou apoio teria melhor resultado? Apoio dentário. Boa concentração de força na sutura e excesso na tábua vestibular. Apoio esquelético. Concentração da força na sutura é baixa, e excessiva na região dos MPOs. Apoio dento-esquelético. Ótima concentração de força na sutura palatina, e baixa concentrações nos MPOs e tábua óssea vestibular.

Qual o disjuntor ideal? A empresa Peclab fabrica dois tipos de Marpe. O “SL” para palatos não muito atrésicos. O “EX” para casos extremamente complexo.

O “SL” para palatos não muito atrésicos tem medida de 6, 9 e 11mm. De 6 e 9mm, não é suficiente para uma boa disjunção em palatos atrésicos, portanto, o disjuntor ideal é o de 11mm, mas só pode ser usado quando conseguimos acomodar o disjuntor no fundo do palato de forma que os MPOs distais fiquem na direção da distal dos 1os molares. 

Em relação ao planejamento virtual temos os separadores nos dentes 16 e 26 por 7 dias. Escaneamento do arco superior. Tomografia da face. Modelo 3D do arco superior. Modelo 3D do torno expansor. Sobre o protocolo, fresa de corticopefuração da Peclab (1,5mm de diâmetro x 6mm comprimento). Pode ser feito manualmente ou com auxílio de motor elétrico (com irrigação).

ESCOLHA DO DISJUNTOR ATRAVÉS DOS GABARITOS

Esse vídeo é cedido pelo Peclab, E, aqui, iremos mostrar a escolha do disjuntor através dos gabaritos. Esse palato não é muito profundo, então, podemos utilizar um Marpe SL ou 2S, porém, dependendo da idade do paciente, é utilizado outro Marpe.

Esses gabaritos vão ser posicionados no palato do paciente, foi escolhido um disjuntor de 9mm, sendo assim, o gabarito é compatível com esse disjuntor e foi colocado o gabarito no palato do paciente e observou-se na lateral as guias do disjuntor.

O que são aqueles tubos de metal e esses tubinhos que estão aparecendo? Essas guias do disjuntor têm que ficar 1mm distante do lateral do palato, entretanto, é assim que é utilizado o gabarito. Esse gabarito foi colocado no palato e observou-se que daria para utilizar um disjuntor de 9mm. Nesse caso, o palato é profundo, então, vai ser utilizado um disjuntor EX.

Esse disjuntor EX é disjuntor que tem aqueles pés ajustáveis. Porém, foi colocado o gabarito no palato do paciente. Percebe que existe um espaço na lateral deste disjuntor de menos 1mm? Portanto, é a partir daí que foi escolhido um disjuntor compatível com o tamanho desse gabarito que serviu como teste.  

Ao prestar atenção na forma como esse foi procedimento foi realizado, você perceberá qual foi o motivo da escolha desse disjuntor através dos gabaritos. Sendo assim, é de extrema importância saber fazer uma escolha correta dos disjuntores para não ocorrer nenhum problema. 

DEMONSTRAÇÃO INSTALAÇÃO MARPE

Marpe, uma palavra tão pequena, mas com um profundo significado na área da odontologia. Para alguns é uma palavra pequena, mas para os grandes dentistas é uma palavra gigante no sentido de procedimento. Sendo assim, o marpe em linhas gerais, é um sistema de expansão da arcada superior, onde o aparelho disjuntor é fixado no palato (céu da boca), através de quatro mini parafusos de ancoragem esquelética, ao invés, da tradicional fixação dos dentes.

A definição da técnica adequada para promover uma expansão rápida maxilar dependerá, em grande medida, do estudo das deficiências transversais. Isso pode ser realizado mediante um exame clínico, ou seja, radiografia oclusal e telerradiografia em norma lateral, objetivando, com traçado cefalométrico:

A visualização de alterações bucais (mordida cruzada posterior e anterior);

Ausência de elementos dentários;

Mobilidade dentária;

Perdas ósseas;

Inclinação dentoalveolar, dentre outras.

De tal forma, o marpe é uma proposta inovadora, propiciando o rompimento das suturas palatinas medianas nos pacientes adultos e, assim, extinguindo a necessidade de cirurgias e preservando o periodonto nos locais em que, de outro modo, seria posicionado o expansor maxilar.

Acima de tudo, seu objetivo é a instalação de mini implantes capazes de fixar na base óssea o expansor rápido. Isso permite a aplicação de forças diretamente sobre a estrutura óssea. Entretanto, ressaltar que o aparelho marpe pode ser considerado como uma modificação do equipamento expansor convencional. A sua diferença principal reside na incorporação do mini implante que assegura as expansões dos ossos basais dos pacientes, reduzindo consideravelmente o efeito dentoalveolar.  

Fazer uma instalação do marpe é complicado? Ou é algo que levará tempo e prática para realizar esse procedimento de uma forma calma e tranquila? Lembrando que todo tipo de procedimento em seu consultório é preciso dedicação e paciência, pois todo trabalho tem que ser feito com dedicação e amor. Portanto, irei ensiná-los a fazer uma instalação do marpe e está sendo feita a cimentação com o número de vidro normal, da mesma forma que a gente faz cimentação de um disjuntor de Hyrax.

Esse mini parafuso está sendo instalado direto e isso significa que não é necessário fazer uma perfuração prévia, a não ser, que o cortical seja muito duro. Veja esse outro mini parafuso sendo instalado na parte anterior, esse já é um mini parafuso de 7mm, talvez vocês estejam se perguntado qual o motivo que esse mini parafuso tem que ser maior no anterior? Porque ele tem que fazer uma ancoragem bicortical, pois ele não irá atingir e conseguirá chegar no assoalho nasal.

Os anteriores são de 7mm de rosca, os posteriores são de 5mm de rosca, veja que eles foram instalados em X. Portanto, em primeiro lugar, você coloca o anterior do lado esquerdo e depois o posterior do lado direito. Inverta para fazer do outro lado instalado em X. como vocês podem observar, está sendo feita a final da instalação do rosqueamento com o torquímetro para perceber se o torque está sendo colocado nos mini parafusos, e isso não é exagero. Depois que acabou de rosquear está pronto a instalação do marpe.

Observaram como é tranquilo a instalação do marpe? Não é algo complicado, é fácil, mas requer paciência e dedicação, pois fazer um trabalho bem-feito leva tempo. Portanto, preste atenção e faça tais procedimentos com paciência e dedicação. 

TELERRADIOGRAFIA SIMPLIFICADA

A telerradiografia é um exame radiográfico realizado em posição lateral ou frontal, sendo assim, através desta imagem são realizadas análises cefalométricas com finalidade ortodôntica ou cirúrgica.

As vantagens é simplesmente um tratamento qualificado. Por se tratar de um procedimento que possibilita uma representação em tamanho real e imagens de alta qualidade, a telerradiografia digital confere maior precisão aos diagnósticos, auxiliando na eficiência dos tratamentos adotados. 

A telerradiografia é uma radiografia do crânio, onde o paciente é posicionado lateralmente ao cefalostato do aparelho, que avalia as relações dos elementos dentais com os maxilares, e destes com o esqueleto facial, e a telerradiografia é um exame radiográfico realizado em posição lateral ou frontal. Através desta imagem são realizadas análises cefalométricas com finalidade ortodôntica ou cirúrgica. Portanto, as informações que serão articulados a seguir irão ajudá-los a compreender certas estruturas.  

Observe na imagem e veja a tela radiografia, atente-se ao nasal e a estrutura que é chamada de frontonasal. Essa estrutura é o local onde a gente coloca o ponto N, ou seja, é uma estrutura muito importante. Veja nesse desenho anatômico o Fronto-Nasal (N), órbita (Or), Sela Túcica (S), base do crânio, o conduto auditivo externo (Po), Fissura Ptérigomaxilar, Maxila (A, ENA, ENP), Mandíbula (Go), sínfise mentoniana (B, D, Gn, Me), incisivos, molares, perfil mole,  

Como saber se o paciente é padrão 1, 2 ou 3? O paciente padrão 1, tem as bases ósseas, maxila e mandíbula. Ele tem as bases ósseas proporcionais ideais. O padrão 2, é onde vemos o osso da maxila e da mandíbula com um degrau sagital. O padrão 3, é quando vemos um degrau sagital onde tem uma maxila menor ou mandíbula maior. Dando atenção para a análise morfológica, além de observar o Padrão I, II e III, é visto, também, Mesofacial, Braquifacial ou Dolicofacial e inclinação dos incisivos, relação do lábio superior com o nariz – perfil.

Veja na imagem da telerradiografia:

Padrão III – deficiência maxilar;

Dolicofacial;

Superiores e inferiores com inclinação p/ vestibular.

Relação das bases ósseas.

ANB (-) 2°;

Relação esquelética entre a maxila;

0° a 4° – Padrão Classe I;

Maior 4° – Padrão Classe II;

Menor 0° – Padrão Classe III.

Veja a imagem sobre Análise USP. Padrão esqueleto cefálico.

Mesofacial, Braquifacial ou Dólicofacial.

Incisivos x Bases ósseas. Pode estar vestibularizado, lingualizado, protruídos ou retruído, bem-posicionado. Avaliação do posicionamento dos incisivos em relação às bases ósseas.

Como vocês podem observar no final da aula (do vídeo) está a imagem da análise da 3ª vértebra cervical. Vejam com atenção essa imagem.

ANÁLISE DO PLANO OCLUSAL

O plano oclusal é o plano médio estabelecido pelas faces incisivas e oclusais dos dentes. Geralmente, este não é um plano, mas representa a média da curvatura dessas faces.

O plano oclusal tem influência principalmente na ortodontia e ortopedia facial. São diversos os casos de pacientes que chegam até o consultório e apresentam a má oclusão dentária. O plano oclusal faz parte de um dos tratamentos para tal problema. Dessa forma, é fundamental que o cirurgião-dentista conheça tudo sobre o plano oclusal e como utilizá-los nos casos em que for necessário. O plano oclusal é estabelecido por meio de uma linha reta que é traçada da oclusal do último dente inferior erupcionado até a borda incisal dos dentes incisivos centrais inferiores.

O plano oclusal dentária é extremamente importante nas áreas da ortodontia e ortopedia facial. Isso se deve ao fato de que está relacionado com:

Etiologia;

Diagnóstico;

Plano de tratamento. Todos de uma má oclusão.

Sendo assim, ele é muito influente na obtenção da harmonia facial funcional quando o tratamento ortodôntico chega ao sim. A rotação do plano oclusal no sentido anti-horário, resulta então em um fechamento de mordida. A inclinação do plano oclusal interfere na dinâmica dos movimentos mandibulares em combinação com a inclinação das guias da cabeça da mandíbula e incisal.

Existem alguns fatores que podem causar certas alterações e exigirem então um restabelecimento do plano oclusal. Hábitos como chupar o dedo ou até mesmo a chupeta, são um exemplo. Entretanto, a interposição lingual e certos distúrbios respiratórios podem interferir na inclinação do plano oclusal. Porém, um tratamento terapêutico, seja ele ortodôntico ou ortopédico, pode ser utilizado para realizar a correção da má oclusão.

Uma das alterações e restabelecimento desse plano mais comuns, estão nos casos que envolvem a prótese dentária. Alguns pontos são fundamentais para que esse procedimento nas próteses seja realizado com sucesso e sem maiores complicações, tanto para o paciente quanto para o profissional. Desse modo, podemos citar certos exemplos importantes:

A harmonia da oclusão da prótese total com as demais estruturas do sistema estomatognático é muito importante para que este se mantenha então equilibrado;

A obtenção de uma oclusão balanceada é fundamental para o sucesso das próteses totais;

Durante o processamento das próteses totais podem ocorrer mudanças nas dimensões que podem modificar o esquema oclusal obtido a partir de uma montagem dos dentes em cera;

Quando as próteses forem ser entregues ao paciente, é indispensável que o dentista realize o ajuste oclusal, uma vez que é fundamental para o restabelecimento de um esquema oclusal favorável.

É importante que você tenha em mente de que precisará tomar algumas decisões durante o tratamento observando o plano oclusal. Análise do plano oclusal, Mordida profunda e mordida aberta. O que é um plano oclusal ideal? Um plano oclusal ideal é aquele plano. Preste atenção nas imagens que estão sendo usadas como exemplo.

Da maneira convencional precisamos extruir um pouco os incisivos superiores porque esses incisivos superiores precisam aparecer no sorriso, porque o paciente tem que no final do tratamento adquirir, isto é, você tem que entregar para ele a curva do sorriso, ele não pode ficar com sorriso invertido.

Os incisivos inferiores não vão deixar essa extrusão acontecer. Pela intrusão desse grupo de dentes dos inferiores, claro nos pacientes normais. No paciente braqui pode ser bem interessante fazer a extrusão dos posteriores. A boca em repouso precisa mostrar de 2 a 3 mm da pontinha do incisivo superior.

TRATAMENTO DA SOBREMORDIDA

O tratamento da mordida profunda apesar de ser realizado na maior parte dos casos através da ortodontia, depende diretamente de vários fatores, como o tipo de sobremordida, o seu fator causal e a idade do paciente. Em medicina dentária, a ortodontia é a especialidade relacionada com o estudo, tratamento e prevenção das alterações de posicionamento dos dentes, do crescimento e desenvolvimento dos maxilares.

A correção da mordida profunda (ou sobremordida) pode ser efetuada através de aparelho ortodôntico ou aparelho dentário. O aparelho ortodôntico para corrigir a mordida profunda, pode ser fixo aos dentes (aparelho fixo), ou não fixo (aparelho móvel ou removível).

O tempo de utilização do aparelho é muito variável, consoante o tipo e severidade do problema. A duração pode ir desde alguns meses até alguns anos dependendo diversos fatores, pelo que se torna difícil definir um tempo médio para o tratamento ortodôntico. Apenas após uma avaliação cuidadosa, é que se torna possível estabelecer um plano de tratamento e a respetiva estimativa do tempo necessário para a correção da maloclusão. 

É possível identificar os seguintes tipos de mordida profunda:

Mordida profunda congénita: A mordida profunda congénita pode ser esquelética ou dentoalveolar. É determinada por circunstâncias genéticas (herdada através dos genes dos pais). A maioria das sobremordida é hereditária;

Mordida profunda adquirida: A mordida profunda adquirida é como o próprio nome indica, ou seja, acaba por desenvolver-se em consequência de dentes posteriores, ou posturas para funcionais da língua, entre outros.

Dentro destes tipos de mordida profunda, podemos ainda mencionar a sobremordida horizontal, baseada no aumento da distância que vai desde o bordo incisal dos incisivos superiores até à face vestibular dos incisivos inferiores, e sobremordida vertical (também chamada de overbite), sendo que neste caso, a distância considerada é a que vai do bordo incisal dos dentes incisivos superiores ao mesmo bordo dos incisivos inferiores, perpendicularmente ao plano de oclusão.

As causas relacionadas com a mordida profunda estão normalmente relacionadas com o desenvolvimento dos ossos maxilares ou alterações no desenvolvimento da face, mas não exclusivamente, pois na etiologia desta desarmonia podem estar envolvidos outros fatores, quer sejam de ordem genética, ambiental, ou mesmo local, sendo os mais comuns os seguidamente mencionados:

Extrusão dos dentes anteriores (dentes da frente), podendo verificar-se ao nível do maxilar superior ou inferior;

Retrognatismo mandibular (mandíbula ou maxilar inferior retraído);

Musculatura da mastigação muito forte, que sendo exagerada tende a provocar4 intrusão dos dentes posteriores, isto é, força os dentes posteriores contra o osso que os sustenta, provocando assim uma diminuição da altura vertical a esse nível, repercutindo-se assim efeitos ao nível da sobreposição dos dentes superiores anteriores em relação aos inferiores;

Perda de dentes posteriores, que causa igualmente uma perda da dimensão vertical, originando a sobremordida anterior;

Desgaste ou abrasão da superfície oclusal dos dentes posteriores, que pode ser provocada por ranger de dentes, por exemplo, e que também implica uma perda de dimensão vertical.

Devemos considerar como um manejo estratégico do paciente bráquete para que você consiga tratar bem um paciente com mordida profunda. Veja na imagem detalhes importantes sobre bráquete. Nessa imagem você observará que o paciente bráquete facial tem bases ósseas tanto maxila quanto a mandíbula, praticamente paralelas uma com a outra.

Veja o desenho do lábio superior, ele serve como referência para que a gente possa observar a exposição do incisivo. Normalmente esse incisivo superior fica abaixo do lábio, mais ou menos de 2 a 3mm. Qual o objetivo no tratamento? O objetivo é fazer o plano oclusão ficar plano. A Ortopedia funcional para o ortodontista é essencial. Observe com atenção o vídeo e veja como fazer um levante no canino.

CURVA REVERSA E ACENTUADA

Curva reversa é um assunto relevante na área da odontologia, pois os arcos reversos são utilizados para o controle vertical da sobremordida profunda. A ação dos arcos reversos trabalha no sentido de abrir a mordida, criando o espaço necessário para ajustar a oclusão entre os dentes das duas arcadas.

Outro nome importante nesta área é a curva de Wilson. Esse termo se refere a curvatura dos dentes no sentido vestíbulo lingual (de uma lado a outro da arcada dentária), no plano frontal, que passa pelas cúspides vestibulares e linguais dos dentes posteriores de ambos os lados. 

Vocês já ouviram falar sobre curva reversa e acentuada? Parece um termo complicado, mas é um procedimento muito tranquilo. Esse tipo de procedimento acontece com frequência no consultório.

Portanto, para que serve o arco de curva reversa? Os arcos reversos são utilizados para o controle vertical da sobremordida profunda. A ação dos arcos reversos trabalha no sentido de “abrir a mordida”, criando o espaço necessário para ajustar a oclusão entre os dentes das duas arcadas.

A curva reversa é um arco que tem sido amplamente utilizado para nivelar a curva de SPEE em pacientes com sobremordida profunda. Podem ser confeccionados com arcos redondos ou retangulares, manipulados com o propósito de intruir o grupo de incisivos.

A curva de SPEE é uma linha imaginária usada para estudo dos planos oclusais. Sua manutenção garante a boa função fonética, mastigatória, e até estética. É uma linha anteroposterior que tangencia as pontas de cúspides vestibulares dos dentes posteriores e as bordas incisais dos incisivos.     

A curva reversa pode ser dividida em 2 tipos dependendo do plano oclusal inferior do seu paciente. A curva reversa tipo 1, tem a função de intruir o molar e os incisivos, e, também, ela tem a função de estruir o primeiro molar e os 2 pres.

Para agilizar essa intrusão ou essa retificação da curva podemos utilizar (preste atenção na imagem) um levante no molar. O que é a curva tipo 2? É aquele plano oclusal onde estamos vendo os dentes posteriores do único nível, e chegando nos incisivos eles estão extraídos.

Iremos fazer essa curva e a ativação na cervical em todos os arcos? Qual fio é ideal para fazer? Toda vez que realizarmos um movimento intrusivo, nós estamos fazendo uma força no ápice radicular. Precisamos de 20g de força no máximo para intruir um incisivo superior.

ANÁLISE CRITERIOSA DO PLANO OCLUSAL

Analisar é investigar ou examinar minuciosamente, isto é, examinar de uma forma detalhada sobre determinada matéria ou assunto, observando todos os pormenores que formam cada parte de um todo. Portanto, é importante analisar de uma forma criteriosa o plano oclusal, mas vocês sabem o que significa plano oclusal? Plano oclusal é o plano médio estabelecido pelas faces e oclusais dos dentes. A inclinação do plano oclusal interfere na dinâmica dos movimentos mandibulares em combinação com a inclinação das guias da cabeça da mandíbula e incisal que são os determinantes da funcionalidade da dentição durante os movimentos.

Quais curvas formam o plano oclusal? O plano oclusal é a linha reta traçada sobre os dentes inferiores. A linha vai desde a oclusal do último dente inferior já erupcionada até a borda incisal dos incisivos inferiores centrais. Enquanto isso, a curva Wilson é a linha traçada de forma tangencial em relação à curva oclusal.

O plano oclusal é fator importante na obtenção da harmonia funcional no final do tratamento ortodôntico. Para tanto, os slots dos bráquetes superiores i inferiores, as bordas incisais dos incisivos superiores e as bordas incisais dos incisivos inferiores devem estar paralelos ao plano oclusal.   

A correção do plano oclusal é uma das alterações mais desafiadoras durante o tratamento ortodôntico, devido ao comprometimento funcional e estético que gera no paciente, além de oferecer um grau de complexidade elevado para sua correção. Essa inclinação do plano oclusal poderá gerar uma assimetria frontal que se manifestará com bastante frequência, principalmente nas situações que ocorrem devido à perda de dentes inferiores posteriores que ocasionam a extrusão dos dentes posteriores superiores, disfunções musculares severas e algumas outras alterações localizadas. Para a correção do plano oclusal em adultos muitas vezes se faz necessário a utilização de ancoragem esquelética ou cirurgias ortognáticas. 

Quais são os efeitos de passar um arco? Dependendo do posicionamento de cada dente. Preste atenção na imagem sobre a posição dos dentes. Fazendo uma análise criteriosa do plano oclusal e dos efeitos colaterais dos movimentos evitará muitos problemas. Por exemplo, veja o ocorrido no vídeo. 

Observe na imagem panorâmica como ela tem perdas ósseas, cristas ósseas dos incisivos todas reduzidas, tem 6mm de inserção desses dentes. Atente-se na linha vermelha na imagem.  Preste atenção no cantiléver.

Veja que o fio azul saiu um pouco mais cervical no incisivo lateral. O que acontecerá quando esse dente encaixar? O dente 14 que é o pré-molar vai girar levando a coroa para distal e o ápice para mesial é exatamente o que queremos.  

APARELHO

O aparelho ortodôntico ou aparelho dentário, é um dispositivo utilizado por ortodontistas em seus pacientes para fazer o alinhamento dos dentes quando eles se desenvolvem com uma má formação. Serve para corrigir a posição dos dentes para fins estéticos e funcionais.

Qual o motivo de usar aparelho? O uso do aparelho ortodôntico melhora a autoestima e corrige problemas de saúde causados pela mordida errada ou desalinhamento dos dentes. Dor de cabeça, disfunções da fala, dificuldade na respiração e na mastigação.

Ortodontia é uma especialidade odontológica que corrige a posição dos dentes e dos ossos maxilares posicionados de forma inadequada. Dentes tortos ou dentes que não se encaixam corretamente, devido à deterioração e à doença periodontal.

Entretanto, é possível usar aparelho nos dentes mesmo faltando alguns? Pode colocar aparelho ortodôntico, sim. Caso você tenha perdido algum dente e tenha planos para restaurá-los após o tratamento, seu ortodontista levará isso em consideração. Portanto, ele manterá esse espaço durante o tratamento para que uma restauração possa ser concluída mais tarde. 

A distalização dos molares superiores representa um movimento frequentemente necessário nas interceptações e correções de más oclusões. Vários motivos podem ter levado esses dentes à um posicionamento inadequado, permitindo a sua mesialização e criando distoclusões. Alguns desses fatores podem englobar desde perdas prematuras de dentes decíduos, erupções ectópicas, perda de estrutura dentária por cáries ou até mesmo pequenas discrepâncias esqueléticas. O fato é que devemos pensar em meios de reposicionar esses dentes. O pendulum representa uma das opções intrabucais para se realizar esse objetivo. De confecção extremamente simples possui uma ancoragem, na qual os pré-molares ou molares decíduos são os suportes para a colagem do aparelho e o acrílico recobrindo o palato confere uma ancoragem mucosa sobre a base óssea. A distalização dos molares fica a cargo da ativação de uma mola de fio TMA, que se insere em tubos palatinos. Especial atenção deve ser dada à essa ativação, pois torna-se necessário a incorporação de dobras de compensação na extremidade da mola que se insere nos tubos. A finalidade dessa compensação é permitir a distalização dos molares controlando a sua inclinação.

Apesar de eficiente, alguns efeitos colaterais do uso desse aparelho exigem cuidados especiais. Os principais deles referem-se à projeção indesejada dos incisivos superiores e à extrusão, inclinação e giro do molar. Para que isso não ocorra, pode-se associar, quando possível, um elástico de classe II apoiado nos caninos superiores e uma metodologia de ativação progressiva das molas, controlando a quantidade de força e a inclinação da sua extremidade. Outra opção é associar o uso de extrabucal noturno neutralizando as forças de inclinação e extrusão.   

Veja na imagem classe II, e segundo molar, veja também essa radiografia panorâmica. Quando você pensar em fazer uma disjunção para conquistar espaço para dentes que estão com dificuldade de erupção, o mais importante é você entender a relação de um molar.

Veja na imagem que foi instalado um aparelho.  O nome desse aparelho é Pendulum. Esse aparelho ele tem o objetivo de fazer a distalização dos molares com um apoio, uma ancoragem no palato e uma ancoragem nos dentes decíduos e nos pré-molares. Olhe na fotografia e compare a oclusal depois de 4 meses. Veja a importância desse aparelho Pendulum.  

O aparelho pendulum também é conhecido como aparelho de Hilgers, foi introduzido originalmente para pacientes que não colaboram com o uso de elásticos da classe II e tornam crítico ancorar os dentes do segmento anterior.

Formado por um botão de acrílico no palato, serve como ancoragem e molas de fios TMA, as quais encaixam nos tubos molares, exercendo forças moderadas e contínuas, que possibilitam a distalização dos primeiros ou segundos molares. O nome pendulum tem como base a forma como essas forças são geradas, em forma de pêndulo, partindo da linha média do palato em direção aos molares superiores. 

CONFECÇÃO DO PENDULUM

Em seu consultório você conseguiria fazer um passo a passo sobre confecção do pendulum? É de extrema responsabilidade o dentista compreender que um passo a passo é fazer algo de modo vagaroso, isto é, descrições detalhadas de como fazer algo.

Este aparelho denominou-se de “pendulum” e, consiste em um botão de resina acrílica no palato, que serve como ancoragem e molas construídas com fio de titânio molibdênio.

O aparelho pêndulo foi idealizado por James Hilgers. Então, é muito o dispositivo ser chamado de pêndulo de Hilgers. O objetivo desse aparelho é realizar a distalização de molares superiores. Ele é composto por três peças:

Botão de Nance;

Molas de TMA;

Grampos de apoio.

Sobre essas peças do aparelho pêndulo que foi dito acima é importante articular um pouco sobre eles. A função do botão de Nance é efetuar a ancoragem. Suas bordas arredondadas se alongam sobre o palato, postando-se pelo menos 5mm de distância dos dentes superiores. Isso impede que a mucosa seja machucada e favorece a higienização.

Molas de TMA possuem 0,032 de diâmetro e estão acopladas ao botão de Nance. São feitas de hastes de retenções que podem ser reajustadas durante o tratamento. Se posicionam na porção distal do botão de acrílico, acompanhando a curvatura do palato. Sua disposição faz com que ela forme um arco de ativação pendular soa dentes molares superiores.

É habitual que o movimento dos molares para sua posição distal resulte na mordida cruzada. Por essa razão, existem alças de ajuste que acomodam os dentes para seu novo lugar. Além disso, ainda há uma espécie de dobra de encaixe, que funciona igual a existente na barra transpalatina, ficando presa aos tubos linguais de 0,36 do aparelho.

Grampos de apoio são fios de aço 0,036. Abrangem do botão de acrílico até os primeiros pré-molares. No entanto, para aumentar a ancoragem, pode ser agrupado aos segundos pré-molares. É possível que ele seja colado diretamente aos dentes ou que seja fixado através das bandas.

As ações do aparelho pêndulo são importantes, pois esse aparelho executa uma força suave e contínua. Primeiramente, ele deve expandir o arco dentário por meio das alças de ajuste das molas de TMA. Durante essa função, elas acabam restringindo a expansão somente ao segmento posterior. E para corrigir esse problema, um parafuso expansor foi instalado ao aparelho, passando a se chamar Pendex. 

O aparelho pendulum representa um dos diversos dispositivos intrabucais utilizados na distalização dos molares superiores. De fácil confecção e baixo custo pode ser utilizado nas diversas fases do desenvolvimento da oclusão. O principal acessório desse aparelho, responsável pela distalização dos molares, é uma mola de fio TMA, 0,8 que ativada e inserida nos tubos palatinos das bandas desses dentes, provoca o seu movimento.

A construção dessa mola de forma adequada e a sua correta ativação determinam o sucesso ou não desse aparelho. 

Primeiro passo, é colocar um separador no molar. Após 7 dias tirar o separar e encaixar a banda com tubos linguais nos dentes 16 e 26 para fazer a moldagem de transferência.

Terceiro passo, coloque novamente o separador no paciente. Esse aparelho tem uma sequência de cimentação. Primeiro, cimente as bandas depois coloque o aparelho e coloca as resinas nas oclusais dos pré-molares ou dos maiorzinhos decíduos. Veja na imagem a ativação da mola.

Detalhes sobre a mola distalizadora. Não sobrepor o fio. Fio 032° de TMA.

Em resumo, o aparelho pêndulo é utilizado para oclusões dentárias de classe II. Dependendo do quadro clínico, ele pode ser adaptado com um parafuso expansor, quando recebe a titulação de Pendex, e com um fio de aço que atravessa o palato de uma ponta a outra, denominando-se T-Rex.  

ATIVAÇÃO APARELHO

O que é um aparelho ortodôntico ou dentário? Um aparelho ortodôntico ou aparelho dentário é utilizado para corrigir ou alinhar a posição dos dentes, não somente por motivos estéticos, mas também por motivos de ordem funcional ou de má oclusão.

Na medicina dentária, a ortodontia é a especialidade relacionada com o estudo, prevenção e tratamento das alterações de posicionamento dos dentes, mas também do crescimento e desenvolvimento dos maxilares. Tal como um aparelho ortopédico, estes aparelhos podem também exercer efeitos ao nível da remodelação das estruturas ósseas, musculares, articulares e funcionais.

O tratamento ortodôntico é realizado através de forças exercidas nos dentes por um aparelho odontológico ou dentário que deve ser selecionado de acordo com o diagnostico efetuado. São estas forças que vão permitir efetuar a correção ou alinhar a posição dos dentes.

Podemos subdividir e identificar os seguintes tipos de aparelhos ortodônticos ou dentários:

Aparelho fixo: os aparelhos ortodônticos ou dentários fixos, normalmente, são apenas considerados para correção nos adolescentes e adultos;

Aparelho móvel ou removível: os aparelhos dentários moveis ou removíveis, normalmente, são apenas indicados nas crianças (aparelho ortodôntico infantil).

O aparelho ortodôntico fixo, tal como o nome sugere, é fixado nos próprios dentes e é normalmente constituído por bráquetes que se colam nos dentes, e a eles aplicado um arco (arame) que é preso diretamente nesses bráquetes, ou fixado aos mesmos por elásticos (borrachas).

Aparelho fixo autoligado é um tipo de aparelho fixo onde o fio ou arco metálico é diretamente fixado nos bráquetes que terão de ser específicos para o efeito, dispensado, por isso o uso dos elásticos ou borrachinhas. É chamado de aparelho Damon System por referência ao inventor deste sistema ortodôntico, o ortodontista norte americano Dwight Damon.

O aparelho ortodôntico estético procura disfarçar ou esconder o mais possível os elementos que o compõem, de modo a torná-lo o menos perceptível possível. O aparelho estético é especialmente destinado às pessoas que possuem preocupações de ordem estética durante o menos perceptível possível.     

As molas vêm ativadas do protético, tanto a mola que vem inserida naquele tubinho, pois você escolherá o seu pêndulo com aquela mola inserida já fixada no acrílico. Quanto de força é necessário para distalizar um molar desse? 100g, entretanto, 100g não temos um segundo molar, mas 100g é o suficiente, pois você tem muito menos efeito colateral. Caso você ative a sua mola no mesmo alinhamento como é o protocolo da maioria dos artigos, você colocará em cada molar como esse aí 250g de força. É uma força muito grande e isso pode causar distalização do molar.

Esse molar serve como uma âncora, eles jogam os incisivos todos para frente.

Para evitar o efeito colateral de vestibularização é preciso compreender sobre 3 coisas importantes:

Você pode reforçar a ancoragem com elásticos de classe II;

Você pode escolher o paciente que não tem o segundo molar erupcionados;

Você pode ativar essa mola só com apenas 100g de força uma ativação mais leve.

Essas são orientações importantes para você aplicar em seu cotidiano.

Entretanto, para ativar essa mola temos alguns detalhes para evitar uma mola como essa, ou seja, temos uma mola, e essa mola foi inserida no molar e quando esse molar que estava pontilhado aqui movimentou para distal ele fez um movimento de pêndulo a coroa foi para distal primeiro do que a raiz. Nessa mola você tem que abrir esse ângulo para que você consiga fazer a distalização de corpo. 

Item 1, você pode reforçar a ancoragem com elásticos de classe 2. Item 2, você vai escolher o paciente que não tem o segundo molar erupcionados. Item 3, você vai ativar essa mola apenas com 100g de força, uma ativação mais leve.

FECHAMENTO DE ESPAÇOS

Fechamento de espaços é um caso complicado para realizar? Bom, a perda de um dente acarreta não só problemas na mastigação e ATM, como também na autoestima do paciente. Além disso, deixa um espaço que piora ainda mais a estabilidade da mordida. E para fechar esse espaço, o que fazer? Recorrer a ortodontia ou diretamente ao implante? Um dos pontos que merece atenção imediata é a mordida do paciente após a perda de um ou mais dentes. Caso o paciente, mesmo com a ausência de um dente apresenta um fechamento perfeito, não existe a necessidade de uma correção puxando o dente seguinte para fechar o espaço existente. Além de ser uma movimentação difícil de ser realizada, com o deslocamento do dente vizinho, a chance de causar complicações em outros é muito grande.

Portanto, um tratamento ortodôntico é bem longo e por isso, o paciente levará anos para resolver essa situação que poderia ser solucionada com um implante dentário. Entretanto, caso o paciente apresente outras necessidades como a melhora do alinhamento de dentes, mordidas, entre outros, ele é um forte candidato a um tratamento ortodôntico. Durante esse tratamento, o médico especialista avalia qual o melhor caminho a s3er seguido como a tração dos dentes posteriores, uso de molas para o ajuste da lacuna e assim que o tratamento for finalizado, o implante começa a ser considerado uma boa alternativa. 

Fechamento de espaço ao fazer extrações de pré-molares, e em algumas situações precisamos fazer a retração Parcial do canino, uma retração total e depois uma retração dos dentes anteriores.

Fechamento de espaços, retração parcial (ou total de caninos) e retração anterior. Todas as vezes que extraímos um pré-molar estamos fazendo o fechamento de espaço que na maioria das vezes é o que chamamos de fechamento recíproco. O que é fechamento recíproco? É quando extrai o pré-molar e vai fazer o fechamento dos espaços perdendo um pouco de ancoragem.

o dispositivo mais simples e mais seguro chama-se: “mini parafuso ortodôntico”. Outro movimento que existe para fechar espaço é chamado de movimento mesial dos molares. Retração parcial e/ou total dos caninos, por exemplo, veja uma paciente na tela de radiografia. Preste atenção nos protocolos de retração.

Porque extrair os pré-molares? Tratamento ortodôntico com extração de pré-molares. As extrações são necessárias, pois precisamos obter espaço para acomodar dentes mal posicionados. Recuar a arcada superior nos casos de classe II ou recuar as duas arcadas nas biprotrusões, também são objetos que podem requerer extrações.   

PLANEJAMENTO DEFENSIVO DAS REABSORÇÕES RADICULARES

Atualmente, informações sobre reabsorções radiculares são assuntos difíceis, ou até mesmo chega assustar os alunos, entretanto, não é um assunto complicado, pelo contrário, é um assunto tranquilo, pois cada momento em que você gastar tempo e dedicação, você observará os frutos de seu trabalho.

Portanto, a reabsorção radicular externa é um processo multifatorial que resulta na perda de estrutura dental, em consequência da atividade não controlada dessas células clásticas presentes no ligamento periodontal. O processo de reabsorção radicular externa ocorre em qualquer lugar ao longo da superfície da raiz.

Quais são tipos de reabsorções que existem? As reabsorções patológicas inflamatórias são de dois tipos: interna ou intracanal; externa apical. A reabsorção patológica inflamatória interna ou intracanal ocorre tanto na câmara pulpar quanto no canal radicular e pode não estar limitada a somente um elemento dental do indivíduo acometido.

A causa da reabsorção radicular acontece depois da perda dos dentes de leite, a causa provável é infecção do nervo dentário ou da gengiva, movimento dentário devido ao tratamento ortodôntico, dentes impactados. Entretanto, em alguns casos raros, a causa é desconhecida. 

Por que devemos usar um planejamento defensivo no tratamento ortodôntico? Veja na imagem como classificar o paciente de acordo com o risco. Risco 1, traumatismo dentário.

Risco 2, reabsorção não ortodôntica prévia. Esse tipo de reabsorção pode ser exacerbada com o passar do tempo e pode ser atribuída ao tratamento indevidamente. Faça radiografias periapicais de todos os dentes.

Risco 3, raízes triangulares. São raízes que vão ter um risco de reabsorção maior. Preste atenção na figura. TR, significa triangular. Risco 4, ápices afilados. Observe na figura a letra “P”, que é um ápice em formato de pipeta. Risco 5, ápices dilacerados. Risco 6, raízes curtas.

As duas únicas raízes que são raízes boas de trabalhar, na qual teremos menos risco de reabsorção é essa aqui é a número 2 que está escrito RO é a romboide e a raiz RE que a retangular.

Risco 7, raízes curtas. Risco 8, crista óssea retangular. Dissipa as forças com a maior facilidade, pois a deflexão óssea é maior. Diminuindo as chances de reabsorção radicular.

Risco 9, movimento extensos e casos com exodontias. São movimentos que podem causar mais reabsorção. Veja na panorâmica os ápices dos incisivos inferiores, esses dentes aparentemente estão encurtados. Risco 10, uso de elásticos intermaxilares. Risco 11, tempo de tratamento. Risco 12, retratamento. Risco 13, movimento dental nas corticais, tanto vestibular, quanto palatina. Risco 14, áreas ósseas densas ou esclarecedora. Risco 15, concentração de forças.

AGENESIA

A agenesia é a falta de pelo menos um dente, excluindo os terceiros molares. Existem dois tipos de agenesia dentaria:

Oligodontia: refere-se à falta de seis ou mais dentes, excluindo terceiros molares;

Anodontia: corresponde à ausência total de dentes permanentes.

É de suma importância você possuir um conhecimento acerca de uma agenesia dental, pois é uma anomalia caracterizada pela ausência congênita de dentes, desde que comprovada por meio de radiografias. Como corresponde a agenesia? Isso é um caso delicado, pois ela se dá pela ausência de qualquer dente da arcada, entretanto, é mais comum de ocorrer com os sisos (terceiro molares), segundo pré-molares e os incisivos laterais superiores. Quando a agenesia ocorre com a dentição decídua (dente de leite) afeta principalmente os dentes incisivos superiores.    

Observe nas imagens as situações envolvendo pacientes. Situação 1, paciente classe I, com agenesia de laterais superiores. Situação 2, paciente classe I agenesia de laterais superiores com uma biprotrusão.

Situação 3, paciente classe II, com agenesia de laterais superiores. Situação 4, paciente classe I, com agenesia de laterais superiores (uma decisão arriscada). Situação 5, paciente ½ classe II, com agenesia de laterais superiores. Situação 6, paciente em crescimento que não pode fazer implante e não pode abrir os espaços para implantes.

Manejo clínico da agenesia de incisivos laterais com mesialização de dentes posteriores. Problemas clínicos associados com fechamento do espaço. Diferença de torque coronário entre os caninos e os incisivos laterais e a severa variação individual no torque dos caninos.

Tipo de oclusão funcional ao término do tratamento. Uma oclusão funcional mutuamente protegida geralmente não é possível somente com o fechamento ortodôntico do espaço. Normalmente, consegue-se uma desoclusão em grupo. Desgastar a cúspide palatina do 1° pré-molar para evitar toque em balanceio.

Recidiva após a contenção, incluindo a reabertura de espaço a longo prazo. Normalmente há uma tendencia acentuada para a reabertura de espaços na região anterossuperior após o fechamento e a contenção convencional com placas. Por essa razão, a contenção nestes casos de fechamento dos espaços deve ser levada a sério. Recomenda-se a contenção de longo prazo (10 anos ou mais) ou até mesmo a contenção permanente com os fios traçados colados na face lingual de seis dentes.

Essa contenção fixa pode ser combinada a uma placa removível, que deve ser usada continuamente durante os primeiros 6 meses e depois apenas à noite. Após este procedimento forem observados espaços na face distal dos caninos, estes poderão ser preenchidos com resina composta. Em geral, a maioria dos caninos necessitam de um severo torque lingual de raiz, para se parecer com incisivos laterais.

O problema de torque pode ser controlado em parte pela seleção do bráquete, mas quase sempre são necessários, ao longo do tratamento, a incorporação de torque nos arcos e a verificação cuidadosa dos seus efeitos. Um contorno natural da gengiva marginal caracteriza-se pela presença do mesmo nível gengival para o incisivo central e o primeiro pré-molar, em posição de canino e o canino reposicionado, apresentando um nível mais baixo. Os caninos são mais grossos que os incisivos laterais, no sentido vestíbulo lingual. A solução seria um torque lingual de raiz e desgastes na face palatina.        

É importante clarear os caninos que podem estar mais amarelados que os outros dentes. O procedimento seria colocar gel clareador na moldeira apenas nos caninos. Em relação a oclusão funcional. Alguns clínicos podem temer que a colocação do primeiro pré-molar na posição de canino, acarretará uma sobrecarga funcional neste pré-molar. 

TRATAMENTO MORDIDA ABERTA COM MINI IMPLANTES

A mordida aberta é um tipo de maloclusão que corresponde a ausência de contato entre os dentes superiores e inferiores, podendo dar a ilusão de boca torta ou que a boca não fecha bem.

Quanto tempo demora para fechar a mordida aberta? Atualmente, a mordida fecha entre 6 e 12 meses. E o hábito for uma dependência emocional, a criança, logo que colocar o aparelho, vai substituir por outro, por exemplo, fazer xixi na cama ou irritação. Nesses casos o dentista pode indicar a ajuda de uma terapia.

Quais os tipos de mordida aberta? Elas podem ser de três categorias:

Tipo simples, onde existe apenas a ausência de toque dos incisivos;

Moderado, que acontece a ausência de toque dos incisivos e caninos;

Tipo severo, que é a ausência de toque dos incisivos, caninos e pré-molares.

Quais as características da mordida aberta? A mordida aberta (MA) pode ser definida como um desvio no relacionamento vertical entre maxila e mandíbula, resultando em uma sobre mordida negativa, onde o grau de abertura pode variar de paciente para paciente.

Quais são os principais tipos de mordidas?

Mordida aberta. A mordida aberta é um dos tipos mais comuns;

Mordida cruzada. A mordida cruzada ocorre quando os dentes superiores e inferiores não batem uns nos outros quando fechamos a boca;

Retrognatismo ou prognatismo;

Apinhamento.

A mordida aberta é um dos tipos mais comuns. Ele ocorre quando o paciente, ao tentar encostar os dentes superiores e inferiores, não consegue e se forma, assim, um espaço entre as estruturas de cima e de baixo. Esse problema pode acontecer tanto nos dentes da frente (mais comumente) quanto nos de trás. O tratamento dependerá de uma série de fatores, mas normalmente envolve o uso de aparelhos ortodônticos.

A mordida cruzada ocorre quando os dentes superiores e inferiores não batem uns nos outros quando fechamos a boca. Assim, uma das partes da arcada acaba sendo sobreposta pela outra. Ela pode ser causada por uma série de fatores, que vão desde a genética do paciente a problemas respiratórios. Causa dores (não só nos dentes, como na cabeça e ouvidos) e pode, inclusive, fazer com que a pessoa sofra perdas dentárias. Por conta disso, é fundamental que a mordida cruzada seja devidamente tratada.

Retrognatismo ou prognatismo nesse tipo de mordida, o paciente apresenta uma área da mandíbula mais proeminente do que a outra. No caso do retrognatismo, a parte superior do maxilar é maior do que a inferior, enquanto o contrário ocorre no prognatismo.

Esse problema pode, algumas vezes, ser solucionado com o uso de aparelhos ortodônticos. No entanto, na maioria das vezes, a cirurgia ortognática pode ser indicada para esses pacientes. Esse procedimento é muito segura e traz resultados extremamente satisfatórios.

O apinhamento ocorre quando há pouco espaço disponível para a eclosão dos dentes. Isso é muito comum, por exemplo, com o nascimento dos dentes do siso em pessoa com a cavidade oral menor do que o normal. Assim os dentes acabam empurrando os outros, fazendo com que eles se empilhem.

Algumas das principais consequências desse tipo de problema são:

Dores de dente;

Dores de cabeça;

Problemas para mastigar.

É possível resolver essa situação com procedimentos como a colocação de aparelhos ortodônticos ou a extração dos sisos, quando eles são os responsáveis por causar o apinhamento. 

O tratamento mais utilizado na dentadura permanente é o aparelho ortodôntico fixo com elásticos intermaxilares na região anterior, com o objetivo de extruir os dentes anteriores. Outros preconizam que, além desse subsídio, o que pode facilitar a correção da mordida aberta e talvez melhorar sua estabilidade são as extrações dentárias que, dependendo da situação, podem ser pré-molares ou dos primeiros molares.

Entretanto, em casos em que há um maior envolvimento de componentes esqueléticos, somente as compensações dentárias podem ser insuficientes para a correção da mordida aberta. Nestes casos geralmente é necessário associar a cirurgia ortognática ao tratamento ortodôntico.   

Olhe com atenção na imagem e veja a relação do lábio inferior com incisivo superior. A montagem e o início da intrusão. 100g de força de cada lado. 100g de força no molar em 3 raízes, ou seja, isso significa que foi colocado mais de 30° em cada raiz.  

5 meses após o início foi feita a remoção da barra trans palatina, ela começou a enterrar no céu da boca do paciente no palato.

Torques para diminuir o efeito vestibular da intrusão (preste atenção na imagem). Perceba os efeitos colaterais, e, também, em relação aos parafusos.

CONTENÇÃO ORTODONTICA

Como o dentista pode ser relevante em seu consultório acerca do assunto contenção ortodôntica? A princípio esse assunto pode até assustar, mas acaba sendo um tópico significativo. Sendo assim, qual a função da contenção ortodôntica? A única forma de garantir a estabilidade do alinhamento dos dentes e da mordida após o tratamento com aparelho fixo é com o uso da contenção ortodôntica. Sua escolha será feita pelo profissional de acordo com as especialidades de cada caso e com as vantagens que trará ao seu paciente.

Quanto tempo usar a contenção ortodôntica? De certa forma, o período de duração médio do uso da contenção, será de tempo equivalente ao uso do aparelho fixo. Assim, se o paciente usou aparelho por 24 meses, deverá usar a contenção por, no mínimo, mais de 24 meses.

Quais os tipos de contenção ortodôntica? Normalmente é um aparelho móvel, mas pode ser de vários tipos de acordo com a preferência do ortodontista, ou seja:

Contenção ortodôntica tipo Hawley;

Contenção estética ortodôntica tipo placa a vácuo;

Contenção ortodôntica estética tipo placa Hawley.

Pode-se afirmar que tal dispositivo é usado após o tratamento com aparelho fixo (aquele que tem peças metálicas, como o bráquete, o fio e os anéis). A contenção evita a movimentação dos dentes, ajudando a manter o resultado do tratamento anterior.

Essa ação é necessária porque, após a retirada do aparelho, há uma tendencia natural de que os dentes retornem à posição anterior, disfuncional. Nesse caso, o dentista indica a contenção para que o organismo se adapte e a dentição fique definitivamente ajustada à arcada, mantendo o sorriso alinhado e harmônico.

As vantagens da contenção ortodôntica são de extrema importância, isto é, esse tipo de aparelho é bastante útil para manter a estabilidade e o resultado obtido no tratamento ortodôntico. Dessa forma, o paciente tem muito mais segurança no tratamento, consolidando seus resultados e mantendo o alinhamento dos dentes. Caso o dentista indicar a contenção móvel, isso trará mais conforto, pois é possível retirar sempre que houver necessidade, mas é preciso usar durante o tempo estipulado pelo profissional. Tenha em mente que, se a quantidade de horas diárias não for respeitada, você pode colocar seu tratamento em risco. É por isso a importância de seguir as orientações de uma forma correta, pois o prejuízo será gigante.

FINALIZAÇÃO ENGRENAMENTO DENTÁRIO

Quando fechamos a boca inteiramente, pela ação ativa da musculatura mastigadora, ou quando coisa semelhante é feita com crânios macerados, os dentes inferiores interdigitam-se com os superiores com os superiores havendo a interpenetração das cúspides e uma imobilidade quase absoluta da mandíbula.

Quando isso acontece temos o engrenamento dentário. O engrenamento designa, unicamente, a penetração maior ou menor das cúspides dentárias nos sulcos e depressões dos dentes opostos. O valor dessa penetração caracteriza a altura do engrenamento.

Na oclusão normal, ou central, verifica-se o máximo de contato entre as superfícies oclusais e incisais dos dentes das duas arcadas. Quando se realiza o engrenamento dos dentes, seja manualmente ou em crânios macerados e indivíduos vivos, pela ação elevadora da musculatura mastigatória, deveram analisar quatro vistas:

Vestibular;

Lingual;

Proximal;

Oclusal.

O engrenamento deve ser estabelecido, estando a mandíbula em posição normal, em relação ao resto do crânio, isto é, a sínfise mentoniana deve estar situada no plano sagital mediano. Todos os dentes de uma arcada devem ocluir com dois outros da arcada oposta. Fazem exceção a essa regra os incisivos centrais inferiores e os terceiros molares superiores que engrenam somente com o antagonista homólogo.

Os terços incisais, ou oclusais, das faces vestibulares dos dentes inferiores, ficam envolvidos pelos segmentos, vestibulares ou linguais, completam as superfícies oclusais propriamente ditas transformando-as em verdadeiras superfícies oclusais funcionais.  

O diagnóstico e planejamento em casos de discrepância de tamanho dentário são fundamentais para alcançar resultados previsíveis e estáveis. Muitas pessoas perguntam sobre quanto tempo dura a finalização do aparelho? O tempo de duração dessa etapa varia de acordo com cada caso, mas uma média razoável pode ser determinada entre 6 e 8 meses. A cooperação do paciente no uso dos elásticos intermaxilares é imperativa e influencia diretamente no tempo até a remoção da aparelhagem.

Qual a função da engrenagem? São empregadas para transmitir movimento e cargas elevadas entre eixos que não se cruzam. Podem ser diversos tipos de dentados espirais. É uma barra de dentes destinada a engrenagens. 

MORDIDA ABERTA EM ADULTO

Mordida aberta em adultos é um procedimento importante no meio da odontologia. Para aqueles que desejam ingressar nessa área é importante ter um conhecimento teórico nesse assunto. Entretanto, o que seria mordida aberta? A mordida aberta é um tipo de maloclusão que corresponde à ausência de contato entre os dentes superiores e inferiores, podendo dar ilusão de boca torta ou que a boca não fecha bem. Esta ausência de contacto pode verificar-se tanto nos dentes anteriores (dentes da frente), como nos dentes posteriores (dentes de trás). Pode ainda ocorrer apenas de um lado (mordida aberta unilateral) ou de ambos os lados (mordida aberta bilateral), e pode verificar-se quer em crianças e adolescentes, ou no adulto. Ou seja, podem ocorrer diferentes tipos de mordidas abertas, tendo em conta a sua localização.

Mordida aberta anterior: na mordida aberta anterior, a desarmonia relacionada com a falta de contato dentário entre os dentes superiores e inferiores, verifica-se ao nível dos dentes anteriores (dentes da frente);

Mordida aberta posterior: na mordida aberta posterior, os dentes acometidos correspondem aos dentes posteriores (dentes de trás), podendo ocorrer simultaneamente em ambos os lados, ou apenas unilateralmente;

Mordida aberta lateral: na mordida aberta lateral, a falta de contato entre os dentes superiores e inferiores verifica-se ao nível da boca, envolvendo-se essencialmente a zona dos pré-molares.

Na mordida aberta pode estar envolvida uma desarmonia de ordem esquelética (mordida aberta esquelética), ou relacionar-se com hábitos parafuncionais (mordida aberta dentoalveolar ou mordida aberta anterior dentária).

Esta alteração pode causar algumas perturbações com consequências ao nível da respiração, fonética e função mastigatória, para além da sua condicionante estética. Será ainda mais complicada de resolver se estivermos perante uma situação de mordida aberta e cruzada.

O tratamento ou correção da mordida aberta não é, uma boa parte dos casos, fácil de executar e ser bem-sucedido, para além da possibilidade de poder haver recidivas após o tratamento. Entretanto, nos casos de mordida aberta dentária provocada por determinados hábitos para funcionais, a simples suspensão do hábito, nos casos de detecção precoce, pode por si só ser suficiente para corrigir a anomalia. 

Quais os tipos de mordida aberta? A mordida aberta pode ser caracterizada seguindo algumas particularidades na sobreposição do sorriso. As clarificações que ela pode ter são:

Mordida aberta unilateral: quando o problema atinge apenas um lado do sorriso;

Mordida aberta bilateral: quando atinge os dois lados da dentição;

Mordida aberta anterior: falta de contato entre os dentes superiores e inferiores presentes apenas nos dentes anteriores, os da frente;

Mordida aberta posterior: ao contrário da anterior, é quando o problema da mordida aberta atinge apenas os dentes posteriores, ou os de trás, podendo ser unilateral ou bilateral;

Mordida aberta lateral: quando a mordida aberta atinge apenas a região dos pré-molares, em que a falta de contato entre os dentes superiores e inferiores está apenas a nível lateral.

Entretanto, a mordida aberta é constantemente confundida com a mordida cruzada. No entanto, deve-se levar em conta que se trata de doenças diferentes. Ao contrário da mordida aberta, a mordida cruzada ou invertida, é caracterizada pela má oclusão nos maxilares, o que também proporciona uma aparência de sorriso desalinhado. Assim como a mordida aberta, também pode estar presente em um ou nos dois lados da arcada dentária.

QUANDO EXTRAIR OU NÃO

Extrair é algo relevante para o dentista realizar em seus consultórios. Geralmente, o procedimento é recomendado quando não há mais como recuperar o dente, ou seja, quando a raiz ou a parte mais profunda do corpo do dente já foi muito afetada. Isso pode acontecer, por exemplo, como consequência de um trauma ou até uma cárie não tratada. 

Observe na imagem as 3 faces.

Você deve analisar a face do paciente porque ela definirá se iremos extrair ou não. Veja na imagem apinhamento moderado ou severo.

A quantidade de apinhamento serve para você imaginar o que vai acontecer na face se você não extrair.

Observe os 3 tipos de radiografias. Face x tele x Apinhamento. Primeira tela é radiografia onde observamos uma inclinação vestibular dos incisivos.

O incisivo superior dessa outra tela radiografia está passando tangenciando a órbita. Na terceira tele radiografia eu tenho incisivos retroinclinados. Na imagem você observará classe II completa.

Na outra imagem você observará ½ classe II. Veja a linha azul para mostrar que a cúspide mésio vestibular do molar, que deveria estar no sulco principal está um pouco para frente, porém os dentes pré-molares estão de topo á topo, isso significa que o molar está de topo á topa a cúspide do molar, meia classe 2 é quando o canino por exemplo está de topo o pré molar, cúspide mesial dos molares tanto superior quanto inferior está de topo e a distal, também, está de topo á topo e isso significa que ele não tem uma classe 2 completa.

Se extrair nesse caso iremos conquistar um espaço de 7 a 8mm, você terá que ocupar esse espaço. Mais ou menos 50% desse espaço vai ser ocupado pela retração e teremos que perder 50% de ancoragem e essa perda de ancoragem virou um problema, porque nem sempre conseguimos perder 50% em ancoragem. A classe 3, se o superior estiver para trás que é uma deficiência de maxila. O que é uma classe 3 completa? É quando a distância que existe entre a cúspide mesial do primeiro molar superior até o centro do molar inferior é de mais ou menos uns 8mm ou mais.

DIAGRAMA

O que é um diagrama? Tirar, por exemplo, um formato de arco que você deseja, isto é, que você quer para o seu paciente baseado na boca dele e transferir esse formato para um diagrama. O que é coordenar os arcos? É quando você pega na boca do paciente o arco inferior e deixa com o formato do arco superior onde o superior é levemente expandido em relação ao inferior. Iremos observar os diagramas mais comuns. Veja nas imagens.

Diagrama de Interlandi;

Diagrama de Ricketts;

Diagrama de Capelozza.

Como coordenar os arcos? Observe os exemplos nas figuras. Outro motivo de fazer diagramas são as finalizações. Outra situação em que devemos individualizar os diagramas é a estabilidade. Para fazer uma escolha ideal para o paciente é preciso fazer um diagnóstico e planejamento.  

Os dentes devem ser colocados dentro de suas bases ósseas. Não devemos usar uma única forma de arco. Podemos estar impondo um formato que não é compatível com a intenção do nosso tratamento.

Não se deve alterar a distância intercranianos se essa distância estiver correta. O que é a borda Wala? É o limite da gengiva com a mucosa alveolar, facilmente vista por oclusal nos modelos inferiores. 

 

DIAGNÓSTICO DO SORRISO GENGIVAL

O sorriso gengival é caracterizado pelo excesso de gengiva, que, ao sorrir, acomete as arcadas superiores e inferiores (juntas ou não). O odontologista explica que, quando sorrimos, deve haver um equilíbrio harmônico entre os dentes, a gengiva e o lábio.

O sorriso gengival é como se chama a exposição exagerada de parte da gengiva superior, que fica mais evidente quando a pessoa sorri. Apesar de não causar danos à saúde bucal, o problema pode ser motivo de desconforto estético por comprometer a harmonia e simetria faciais.

O sorriso gengival pode trazer problemas para a saúde bucal? O incomodo gengival é, muitas vezes, uma questão estética. Isso não significa, no entanto, que não haja problemas de saúde bucal relacionados a ele. o ressecamento da gengiva, por exemplo, pode se agravar, deixando-as mais propensas a outras desordens como a gengivite.

Crescimento exagerado das gengivas sobre os dentes (falso sorriso gengival). Medicações, hábito de respirar pela boca, inflamações gengivais, higiene oral deficiente em pacientes com aparelho ortodôntico ou a genética são os principais responsáveis pelo crescimento exagerado das gengivas (hiperplasia gengival) sobre os dentes. Como a gengiva desce sobre os dentes, tem-se a falsa percepção de que o paciente possui sorriso gengival. Procedimentos cirúrgicos simples como a gengivoplastia devolvem a naturalidade ao remover a redesenhar o contorno correto das gengivas. 

A maior parte dos profissionais da odontologia consideram que, durante o sorriso, o lábio superior deve posicionar-se ao nível da margem gengival dos incisivos centrais superiores.

O que causa o sorriso gengival? O sorriso gengival é a exposição exagerada da gengiva, o que pode ocorrer em homens e mulheres. no sorriso gengival, a pessoa apresenta um volume desproporcional da gengiva ao sorrir. A condição é provocada pelo tamanho da face ou do dente, da contração da musculatura ou uma associação desses fatores.

Esse diagnostico vai ter 2 coisas principais. A quantidade de gengiva, isto é, o que você está vendo e, também, a localização dessa gengiva. É necessário um bom diagnóstico envolvendo:

Quantidade;

Localização.

Segundo alguns autores, a exposição dos incisivos em repouso deve ser de 2 a 4,5mm nas mulheres. 1 a 3mm nos homens. Devemos avaliar a exposição dos incisivos durante a fala e o sorriso. Existem 2 estágios do sorriso. Estágio 1, sorriso social (posado). Estágio 2, sorriso espontâneo ou máxima. Podemos estar diante de um problema esquelético (crescimento vertical), dentoalveolar localizado e lábio curto. 

RECIDIVA E ALINHADOR

Neste capítulo mostrarei para vocês um vídeo de um paciente, sendo assim, preste atenção na forma como é realizada na prática a recidiva e alinhador. Ao observar a maneira como é realizada esse procedimento você conseguirá colocar em prática em seu consultório esse procedimento, que é tão tranquilo de fazer.

Recidiva na ortodontia quer dizer que após o tratamento ortodôntico ter sido realizado, houve uma movimentação dos dentes. Essa movimentação pode acontecer em maior ou menor intensidade, dependendo de cada pessoa.

Por que a movimentação dos dentes acontece? Devemos lembrar que os dentes e os elementos que os sustentam, são elementos vivos e que se encontram em constante movimento. Os músculos da face, a língua e até mesmo a respiração, continuam a exercer forças sobre a nossa dentição, durante toda a nossa vida.

Então, é comum acontecerem pequenas movimentações após a finalização do tratamento ortodôntico. Uma maneira de amenizar essas movimentações, é usar as contenções instaladas após a finalização do tratamento, da maneira indicada pelo seu dentista, mas se a movimentação for grande a ponto de incomodar a estética, ou atrapalhar a função da mastigação, procure novamente seu ortodontista, ou um outro dentista ortodontista para encontrarem uma solução.

Em resumo, os alinhadores ortodônticos são lâmina de plástico termoformada sobre um modelo criado a partir de uma imagem digital da dentição do paciente e prototipada em uma impressora 3D.

A principal característica dos alinhadores ortodônticos é que eles possuem boa resistência e um comportamento elástico linear.      

DIAGNÓSTICO CANINO RETIDO

Os dentes seguem uma sequência de erupção favorável no desenvolvimento da oclusão normal, mas algum distúrbio desse mecanismo, nesse período de transição da dentadura mista para a permanente, pode levar a alterações na sequência ou mesmo no trajeto de erupção, levando a impactação dos dentes. 

Os caninos superiores permanentes desempenham um importante papel no estabelecimento e manutenção da forma e função da dentição, sendo sua presença no arco dentário fundamental para o estabelecimento de uma oclusão dinâmica balanceada, além da estética e harmonia facial. Assim, dada a sua importância no arco dentário, diante de uma impactação do canino superior permanente, esforços deverão ser empregados para manter o dente evitando sua extração.   

Dois erros gravíssimos que todo o dentista precisa tomar cuidado. Primeiro: vários pacientes passam pelo consultório aos 9 ou 10 anos de idade com caninos que vão ficar retidos e nós não vemos. Segundo: nós não sabemos lidar a fundo com esse problema depois que ele já se instalou. Existem fatores gerais. Hereditariedade, distúrbios endócrinos e síndromes de malformações craniofaciais.

Fatores locais. Trajeto longo, falta de espaço, traumas, cistos, tumores e supranumerários.

Observe a figura de exame radiográfico.

Tomografia. É um exame obrigatório para os pacientes com dentes retidos. Avaliar posicionamento por vestibular ou palatino. Se existe reabsorção nos dentes vizinhos. Se o dente retido está em boas condições (é complicado tracionar e depois ter que extrair).    

EXTRAÇÕES SERIADAS

O que são extrações seriadas? Consiste na realização de extrações de elementos dentários, decíduos e permanentes, em sequência ordenada e em intervalos de tempo que variam individualmente. Portanto, qual é a vantagem de fazer extrações seriadas? Simples, conquistar espaço para os dentes permanentes que precisam nascer e que podem ficar retidos.

Mapeamento pode ser tratado com distalização, vestibularização de incisivos, expansões, desgastes interproximais e exodontias. Na transição da dentadura mista para a decídua, se existe uma discrepância entre o espaço presente e o espaço requerido, lançamos mão das extrações seriadas. Não devemos fazer esse procedimento em casos em que ele não é necessário. Indicações e contraindicações. Não é indicada para qualquer caso que apresente apinhamento severo.

Por quê? Depende do conjunto de características necessárias por parte do paciente.

Indicações das extrações. Primeiro, discrepância de modelos negativa de 10mm. Tamanho mesiodistal dos dentes inferiores em relação à base óssea.

Preste atenção na imagem sobre esfoliação precoce dos laterais decíduos ou caninos decíduos. Preferencialmente classe I com linhas medias centralizadas com a face e entre si.

Equilíbrio esquelético, no sentido Antero posterior, vertical e transversal. Preferencialmente com uma tendencia a biprotrusão. Problemas transversais devem ser corrigidos com expansão rápida da maxila, mas não significa que isso eliminará as extrações seriadas.

Quais são as contraindicações? Discrepância de modelos leve. Discrepância de bases ósseas. Perfil reto ou retruso. Sobremordida profunda. Agenesia.

As indicações para execução da sequência de extrações seriadas são:

Casos de apinhamentos anteriores;

Perda precoce de um ou mais caninos decíduos;

Desvios de linha média;

Incisivos laterais impactados;

Redução do comprimento do arco;

Retração gengival com ou sem perda óssea vestibular na região de incisivos centrais.

Portanto, extração seriada é um procedimento interceptor que tem início na fase de dentição mista e objetiva evitar o desenvolvimento de uma maloclusão na dentição permanente com casos de apinhamento severos, com discrepância entre bases ósseas e volume dental.  

DISTALIZAÇÃO DE MOLARES COM FIO DE NITI

O nosso sorriso fica muito evidente quando conversamos ou vamos tirar uma foto, por isso, qualquer alteração no encaixe dos dentes é perceptível, sendo assim, os profissionais podem indicar a distalização dos molares.

Como o próprio nome sugere, a distalização de molares é feita nos dentes molares. Eles servem para triturar e mastigar alimentos. Além disso, garantem a estética dental. O processo de distalizador de molar é indicado para casos de problemas na oclusão dentária. Mais especificamente, são pacientes com más oclusões de classe II. Isso quer dizer que arcada superior está com uma relação distal em comparação com a arcada inferior.

A cúspide vestibular do primeiro molar superior permanente oclui a frente do sulco mésio vestibular do primeiro molar inferior permanente. O quadro clínico de má oclusão é analisado a partir da classificação de Angle. Ela é um método para avaliar a oclusão dentária do paciente. Assim, quando o paciente apresenta uma má oclusão, os profissionais utilizam o sistema de Angle para definir qual a gravidade e o tipo da oclusão.

Uma das vantagens do distalizador é que ele é um método de tratamento não invasivo. Também, o resultado desse tratamento é a adequação do encaixe. Assim, você garante a estética, a função fonética e função mastigatória. Porém, com o uso do distalizador você evita problemas futuros como:

Maior desgaste dos dentes;

Dores de cabeça;

Dores no pescoço;

Dores no maxilar e na mandíbula;

Dificuldades de fala;

Limitação da abertura bucal;

Aumento no risco de doenças orais, como a cárie;

Má postura;

Perda precoce de dentes definitivos;

Problemas na coluna.

Esses são certos problemas apresentados.

Distalização de molares é uso de instrumentos para melhorar a colusão e o encaixe dentário dos molares na arcada dentária. Isso acontece a partir da movimentação dentária.

A distalização dos molares superiores constitui uma meta terapêutica na correção da má oclusão de classe II sem extração de dentes e sem avanço mandibular. Para esse fim, o aparelho extrabucal (AEB) tem sido a preferência dos ortodontistas. 

Quais são as vantagens de fazer esse tipo de distalização? É simples, fácil de instalar, barato, funciona muito bem, porque fazemos distalizações de no máximo 4mm, acima disso fazemos extrações. Se teremos que fazer uma distalização para conquistar um espaço de 8mm para depois fazer uma retração anterior 8mm e 7mm teremos que extrair um pré-molar. Se teremos que fazer uma retração precisamos de um espaço de 3 a 4mm.

Sequência de tratamento foi feito um alinhamento e nivelamento, após 9 meses foi instalado o fio 019 x 025 NiTi termo ativado, marcar o fio com a caneta, justo à distal do bráquete do segundo pré-molar. Marcar 5mm para distal da entrada do tubo do primeiro molar. 

INDICAÇÕES E VARIAÇÕES DE APARELHO ORTOPÉDICO FUNCIONAL

O que são aparelhos ortopédicos? E qual a diferença entre aparelho ortopédico e aparelho ortodôntico? A principal diferença entre eles é que o aparelho ortopédico tem a função de corrigir estruturas ósseas de suporte dos dentes já o aparelho ortodôntico tem como principal função, corrigir o posicionamento dentário.

A principal finalidade do aparelho ortopédico é:

Remodelar;

Estimular;

Retrair;

Expandir as estruturas ósseas de suporte dos dentes (maxila e mandíbula).

Durante a fase da dentição decídua e mista onde ainda existem dentes de leite e dentes permanentes a preocupação da maioria dos profissionais não está relacionada ao posicionamento dos dentes, e sim se haverá espaço suficiente para receber posteriormente os dentes permanentes e a relação de encaixe entre maxila e a mandíbula.

A ortopedia funcional dos maxilares visa um redirecionamento do crescimento óssea da face e dos dentes. Isso significa que a ortopedia facial tem função preventiva no crescimento inadequado dos ossos da face e pode diminuir o tempo e a necessidade de tratamentos ortodônticos. Entre os distúrbios que a ortopedia funcional dos maxilares pode tratar estão:

O bruxismo;

A apneia do sono;

A posição inadequada do queixo;

Mordidas cruzadas ou abertas;

Disfunção de ATM.

A grande diferença entre essas duas especialidades é que a ortopedia facial busca prevenir desde cedo o crescimento inadequado dos ossos faciais, enquanto a ortodontia busca corrigir esse crescimento irregular.

O ideal é que as crianças sejam diagnosticadas entre os 2 e 3 anos e recebam o tratamento adequado antes que o desenvolvimento de seus ossos faciais ocorra impropriamente. Mas isso não impede que elas sejam diagnosticadas e tratadas em idade mais avançada. É possível que tratamento seja realizado até que elas alcancem o pico de crescimento. Em muitos casos, o tratamento ortopédico soluciona a disfunção diagnosticada e o paciente não necessite de tratamento ortodôntico posterior.

O objetivo da ortopedia funcional dos maxilares é promover movimentos proprioceptivos que induziram ao crescimento ósseo estimulando os músculos para atuarem no desenvolvimento ósseo dos maxilares

Função da OFM? Remover os fatores que estão atrapalhando o desenvolvimento e crescimento normal das bases ósseas. Produzir, através de aparelho, efeitos fisioterapêuticos que levam os dentes a ocupar suas posições funcionais e estéticas e com isso levar o sistema digestivo a um padrão confortável.

Qual a função do SN3? É mudar a rotação de crescimento mandibular e consequentemente a postura da mandíbula. Estimula os músculos pterigoideo lateral, digástrico e estiloglosso, que são rédeas do equilíbrio do sistema estomatognático, e eles por sua vez, modelam os ossos que posicionam corretamente os dentes nas arcadas. Preste atenção na imagem.

Indicações e variações do SN3. Essas indicações são para mordida aberta anterior causada por interposição lingual, impedir hábitos de sucção de dedo e língua, mordida cruzada, biprotrusão causada perla interposição lingual, padrão III com língua baixa. Preste atenção nas imagens.

FORMANDO OSSO PARA IMPLANTE COM A ORTOPEDIA

Os mini parafusos extra-alveolares se tornaram uma das ferramentas de ancoragem mais importantes na ortodontia ao longo da última década. A colocação dos parafusos na região extra-alveolar, especificamente na crista infra zigomática. No ramo da mandíbula e sob linha oblíqua externa.

Tem a vantagem de oferecer um risco mínimo de lesão radicular e uma área considerável para o movimento de retração do arco como um todo. 

Será que podemos movimentar dentes em direção à um rebordo atrófico?

O conceito importante é o processo alveolar se desenvolve junto com a erupção do elemento dental, ele é dente dependente. Movimento do dente leva consigo toda a estrutura de suporte como se a cavidade onde ele se insere migrasse. A resposta óssea é um fenômeno ligado ao ligamento periodontal. O princípio da unidade dental se aplica aos movimentos horizontais e verticais. O movimento dental precisa ser realizado com forças ideais sem compressão excessiva do ligamento periodontal.

Quando o tecido ósseo é insuficiente para a instalação dos implantes podemos utilizar enxertos ou a ortodontia como um auxiliar na formação óssea através da movimentação dentária. A movimentação modela o osso deixando um rastro de osso na distal do movimento, capaz de receber os implantes. Preste atenção nos exemplos nas imagens.

CORREÇÃO GIRO DO MOLAR

A barra transpalatina quando usada na dentição mista previne a migração mesial dos primeiros molares superiores, durante a transição dos segundos molares decíduos para os segundos pré-molares. Também pode ser usada para estabilização da posição transversa dos molares e ancoragem durante toda a terapia.

O que é barra palatina? Dispositivo que se conecta aos tubos linguais. Utilizada com diversas finalidades, pode gerar forças para giroversão, intrusão ou torque, além de funcionar como reforço de ancoragem.

Esse aparelho é inserido no céu da boca com a fixação nos dentes molares, o que pode dificultar inicialmente a mastigação e fala. Contudo, esse período de adaptação é de no máximo, 20 a 30 dias.

Quais tipos de aparelho? Podemos classificar como:

Aparelho fixo metálico;

Aparelho fixo estético;

Aparelho autoligado;

Aparelho lingual;

Alinhadores transparentes;

Expansor palatino;

Aparelho móvel;

Aparelho extrabucal.

Para que serve a barra transpalatina? Ela pode ser confeccionada através de um modelo de gesso ou diretamente no palato do paciente. Geralmente, é confeccionada logo no início do tratamento. A barra transpalatina é um acessório de muita ajuda para o tratamento ortodôntico que contribui para a não movimentação de alguns dentes. 

A barra transpalatina é um dispositivo não só para corrigir o giro molar, mas para prevenir o giro do molar. Observe a imagem sobre molares simetricamente. Também podemos ter molares assimetricamente girados. Os molares viraram para vestibular e houve uma grande expansão no arco. Veja, por exemplo, a barra transpalatina nas imagens.

O que é um dente pré-molar? Os pré-molares são formados pelos pré-molares e segundos pré-molares superiores e inferiores, em um total de oito dentes, tendo a função principal de dilacerar e triturar os alimentos. São dentes muito semelhantes entre si, porém possuem características únicas.

O primeiro pré-molar superior possui a face oclusal com contorno pentagonal, com duas cúspides, sendo a vestibular mais alta e mais larga que a palatal. Cúspides separadas por um sulco reto e longo, com deslocamento palatino. Na maioria apresenta duas raízes, sendo este o único com essa característica. O segundo pré-molar superior possui face oclusal ovalada e com duas cúspides quase da mesma altura, o sulco que as divide é reto, curto e centralizado é unirradicular. O primeiro pré-molar inferior também possui face oclusal ovalada e com duas cúspides unidas por uma ponte de esmalte, porém a cúspide vestibular é duas vezes maior que sua lingual. O sulco principal é curvilíneo e de concavidade voltada para vestibular. Possui uma raiz achatada no sentido mesiodistal. O segundo pré-molar inferior tem a face oclusal circular e pode apresentar variações morfológicas quanto ao número de cúspides. Quando bicuspidado, a cúspide vestibular é mais alta e mais larga que a palatal, possuindo um sulco curvilíneo que as divide. 

Binário são duas forças de mesma magnitude e direção, em sentidos opostos, não colineares. O binário é o único sistema de forças que pode causar o movimento de rotação pura de um corpo.

Nessa aula iremos falar sobre correção giro do molar Part II. O que significa binário? É uma força que vai para um lado (veja na imagem) em uma força para o outro lado e o objetivo é girar esse pré-molar. Observe os detalhes dos binários. Preste atenção nos exemplos que estão sendo utilizados em aula.

O que é prescrição Roth? Ela foi criada por Ronald Roth, ficou conhecida como técnica de Roth. Os dois principais conceitos em que essa prescrição se baseia são:

O primeiro diz que há uma necessidade de realizar uma nova correção já quando a mecânica ortodôntica está em fase final. Além disso, nesse caso, o mais comum é ainda que haja um ajuste da oclusão;

Já o segundo conceito defende que, colocar no encaixe dos bráquetes um fio retangular e de mesma dimensão do bráquete é uma boa opção.

Isso se deve ao fato de que, realizando esse procedimento, poderá ser fornecido um tempo suficiente para que os movimentos incorporados no encaixe dele ocorram perfeitamente. Dessa forma, os dentes poderão ser posicionados de uma mesma maneira em todos os casos, isto é, não irão mais depender da quantidade dessa movimentação.   

A prescrição Roth é um método desenvolvido com o principal objetivo de saber identificar a oclusão ideal para um caso em que a dentição do paciente é natural. Juntamente com outros estudiosos, foram criadas diversas prescrições sobre o assunto.

Versatilidade no posicionamento do tubo para mesial ou distal. Prescrição Roth. Tubo prescrição Roth (veja na figura). Molar girado com mesial para vestibular.

Entretanto, entre os principais detalhes, temos também a diferença entre MBT e Roth, que é basicamente com relação ao seu posicionamento vertical. 

TRIANGULOS NEGROS

Um triangulo negro é o espaço vazio, isto é, a gengiva interdental não preenche totalmente o vazio entre os dentes na borda da gengiva.

Senso assim, são espaços presentes entre os dentes devido à falta da papila interdental, caracterizando um espaço escuro entre os dentes. Podem acontecer em todos os dentes, mas como os incisivos ficam mais evidentes, geralmente são nesses dentes que aparecem mais esse problema. Quais são as causas do triangulo negro ou black space? As causas podem ser multifatoriais:

Doenças periodontais;

Diastemas;

Alterações de formas dentárias;

Mal posicionamento dentário;

Traumas;

Lesões de cáries

O que ele pode causar? Além do prejuízo estético, causa retenção local de alimentos e alteração da fonética, geralmente é sobre a estética que o paciente, geralmente é sobre a estética que o paciente se incomoda, tendo essa, como sua a queixa principal.

Como corrigir o Black space ou triângulo negro? Durante o tratamento ortodôntico podemos lançar mão de desgastes interdental através de lixas, brocas ou discos que irão deixar a forma do dente menos triangular, com as paredes mais paralelas entre si, conseguimos fechar o espaço entre os dentes, não através de pontos de contatos e sim através do contato das faces dentarias.

As lentes de contato dentárias são facetas ultrafinas que tem como objetivo restaurar os dentes, com o mínimo ou nenhum desgaste da estrutura dentária, corrigindo assim o black space, por isso é considerado um procedimento conservador que pode melhorar o sorriso e saúde bucal. São laminados de cerâmica muito finos, que recobrem a parte da frente do dente, e são fixados no esmalte dental por cimentação adesiva. Após a cimentação, é muito importante que o dentista avalie a oclusão, para verificar se o cliente não ficou com nenhuma interferência, que possa alterar as guias de oclusão, como também causar um contato prematuro, que incomoda muito o paciente, podendo causar problemas futuros, como a fratura da lente de contato dental.

Outra solução para o fechamento do triangulo negro são as facetas em resina. São menos duradouras e resistentes do que as lentes de contato, mas oferecem um bom resultado estético. Aplicando o ácido hialurônico, podemos aumentar o volume da papila interdental, que preencherá o espaço do triangulo negro. Cada caso tem que ser avaliado pelo dentista que irá recomendar a melhor solução para o seu problema, podendo utilizar mais de uma maneira para correção do black space.    

Qual a causa e como resolver os triângulos negros? As causas principais são a perda óssea ausência da crista óssea. Apinhamento diminuição da crista óssea. Dentes triangulares. Falta de paralelismo radicular. Portanto, como tratar esse caso? Melhorar o paralelismo e fazer desgaste interproximal se o dente for triangular.

Preste atenção nos dentes triangulares. Desgaste interproximal + paralelismo. 

MESIALIZAÇÃO DE MOLARES COM MINI IMPLANTES

A mesialização de molares com ancoragem esquelética consiste no movimento mesial destes dentes sem que haja reações nos segmentos mais anteriores do arco. Durante o fechamento de espaços de até 10mm, o rebordo ósseo acompanha o dente, mais precisamente o movimento mesial do segundo molar.

Fatores de importância no planejamento dos casos de mesialização de molares. Má oclusão. A presença de má oclusão associada, que requer intervenção ortodôntica, sugere optar pela redução do espaço. 

Tempo de tratamento e perfil do paciente. A preferência do paciente deve ser priorizada na tomada de decisões, após uma explanação do tempo de tratamento requerido para cada procedimento. Ortodontia ou implante óssea integrado.   

Rebordo. Deve-se considerar a espessura de um rebordo atrófico que necessite de enxerto ósseo prévio para receber implante osseointegrado, o que aumenta o custo e o tempo de tratamento, pela necessidade de duas intervenções cirúrgicas. Nessa situação, a viabilidade de mesializar o segundo molar no rebordo atrófico poderá ser a melhor opção.

Saúde periodontal e anatomia radicular. O suporte periodontal do segundo e terceiro molares que serão mesializados deve ser clínica e radiograficamente analisado antes da aplicação de força para mesialização. A higiene, a presença de recessões gengivais e a espessura do periodonto, também, devem ser considerados.

Espessura do rebordo alveolar. Evidências clínicas sugerem que é possível a movimentação em rebordos atróficos. Importante a presença de gengiva ceratinizada e a ausência de inflamação. Detalhes relacionados ao mini-implantes. Na mandíbula podemos usar mini-implantes de 6mm.

MESIALIZAR MOLAR OU ABRIR ESPAÇO PARA FAZER IMPLANTE?

A mesialização de molares com ancoragem esquelética consiste no movimento mesial destes dentes sem que haja reações nos segmentos mais anteriores do arco. O fechamento dos espaços de primeiros molares perdidos precocemente deve ser realizado com movimento de corpo dos segundos molares e, às vezes, também dos terceiros, o que significa deslocamento anterior que varia de 12 a 15mm.

Frequentemente, este tipo de movimento visa o fechamento de espaços anteriores aos molares, ocorridos devido a fatores diversos e que, para não comprometer o perfil ou devido ao posicionamento geométrico dos demais dentes, não podem ser fechados da maneira convencional, ou seja, com a retração dos dentes anteriores.

Mesializar o molar ou abrir para implante? Veja os exemplos nas imagens utilizadas em aula. Espaços acima de 5 ou 6mm não feche. Espaços abaixo de 4mm se a estrutura de suporte é boa, feche. Faça a mensuração do espaço depois que o molar estiver desinclinado. Como decidir por verticalizar abrindo ou verticalizar fechando? Preste atenção nas figuras.

Veja a figura classe I caninos. Fechar 2mm ou abrir 6mm? Veja o exemplo.    

Observação importante. Na mesialização é importante ter o terceiro molar inferior.

A mesialização dos molares é considerada um movimento de corpo e é mais bem conduzida quando as raízes se encontram verticalizadas. Deste modo, antes de se iniciar a mesialização, a verticalização dos molares é necessária. Após esta fase, inicia-se o movimento, que pode ser conduzido em fio redondo de calibre 0,020 ou retangular de 0,018 x 0,030 em slot 0,022.

O fato de se trabalhar com fio redondo ou retangular de calibre reduzido explica-se devido ao movimento não necessitar de controle de torque vestíbulo lingual e para facilitar o deslize do bráquete no fio. Por ser muito extenso, há uma tendencia de inclinação dos molares durante o movimento, portanto, adota-se um protocolo de ativação que consiste na ativação mesial durante 3 ou 4 meses, com intervalos de 2 meses, nos quais o dente é, novamente, verticalizado, por meio da recolagem dos tubos ou dobras nos fios.

Os mini-implantes, preferencialmente, devem ser instalados o mais próximo possível do plano oclusal, pois assim diminui-se o vetor intrusivo na mesial do molar e, consequentemente, sua inclinação. A colocação de mini-implantes por vestibular e palatino também é mais adequada, pois elimina a rotação dos dentes observada quando se utiliza somente um ponto de apoio.

TORQUE ANTERIOR

Você tem medo de fazer torque anterior? Entretanto, imagine um incisivo central inferior com o ápice radicular tentando sair pela tabua óssea vestibular (pode acontecer), e o ortodontista com a melhor das intenções faz um torque anterior lingual nessa raiz, com o objetivo de colocar esse ápice dentro do trabeculado ósseo, mas fatalmente ele erra, fazendo o torque ao contrário, aquele que deveria ser lingual de Raíz foi feito vestibular de Raíz.

Denomina-se torque o movimento das raízes dentárias no sentido vestíbulo lingual, que é realizado com a torção dos fios retangulares em torno do seu longo eixo. Como essa dobra imprime um movimento no sentido vestíbulo lingual, o dente pode se movimentar para vestíbulo, lingual ou se manter com a mesma inclinação.

Para que serve a mola do torque? aplica ação contínua de torque individual em dentes anteriores de forma individual. A colocação no fio do bráquete ativa a mola, proporcionando contato único com a superfície do dente.    

Prescrições individualizadas sobre torques. O tratamento ortodôntico envolve o controle tridimensional da coroa. O torque é responsável pelas inclinações vestíbulo-linguais. Ele é definido como o momento de força gerado pela torção do fio retangular na ranhura do bráquete.

Uma porcentagem do torque pode ser perdida se o fio não for espesso suficiente para preencher o slot do bráquete.

Um dos objetivos do tratamento é finalizar com os incisivos próximos das inclinações ideais. Preste atenção na radiografia. Qual posicionamento final dos incisivos você deseja? Classe III com elásticos.

Preste atenção no vídeo.

CURSORES

Cursor é um dispositivo muitíssimo útil para o seu consultório principalmente nos tratamentos com elástico de classe 2. Esse dispositivo nada mais é que um pedacinho de fio, ele vem até o molar (veja na figura). Elásticos de classe II, biomecânica básica.  

Uma classe 2 completa pode ser tratada com propulsor mandibular ou com mini parafuso ortodônticos, mas evite tratar uma classe 2 completa com elásticos. Se eu colocar esse elástico nessa posição (veja na figura) você fará fazer uma força no molar que vai ser uma força extrusiva.

Quando eu uso um elástico de classe 2 (essa seta verde que você está vendo na figura) está mostrando que você terá uma retração, uma distalização e retração dos dentes anteriores superiores em 1°.

O elástico de classe 2 sempre mesializa mais um inferior do que distaliza o superior. Porque se você jogar dentes para mesial a taboa óssea vestibular os incisivos são mais frágeis isso é mais fácil do que você empurrar molares. Elásticos de classe II, em certas situações não queremos a extrusão anterior. Em qual situação não deve fazer extrusão anterior? No paciente dólico.

O cursor tem mais 2 funções. A primeira função é estimular o uso do elástico porque o cursor fica mole aqui na boca e o paciente fica incomodado. Quando ele coloca o elástico o cursor fica firme, então, ele usará muito mais elástico do que quando ele está usando sem o cursor. Segunda opção, fazer de distalização de molares o cursor permite essa distalização. As 3 funções é colocar o elástico paralelo, fazer a distalização do molar, e estimular o uso do elástico. Veja com atenção no vídeo o procedimento que está sendo feito. Menor extrusão anterior e posterior. Ancoragem superior em todos os dentes.

CONTENÇÃO INFERIOR MOVIMENTOS INDESEJADOS

Para que serve contenção fixa inferior? A contenção fixa inferior está indicada para todos os casos, especialmente naqueles que apresentam apinhamento de incisivos antes do tratamento. Pensando nisso, esse modelo é usado para manter os resultados obtidos no tratamento ortodôntico e prevenir o apinhamento tardio.

Tem como tirar contenção inferior? No consultório, o dentista retira as peças do aparelho que estão coladas nos dentes (os famosos bráquetes) um por um, com um alicate especial e específico para isso, com muito cuidado e aplicando a pressão necessária, de maneira que não quebre nem leve junto os dentes e não cause lesões no esmalte dentário.

Qual a melhor contenção inferior? A contenção ondulada proporciona maior conforto e permite uma higiene mais eficaz ao paciente, uma vez que possibilita o uso do fio dental entre os dentes. Já a reta, por ter menos fio em sua confecção, acaba retendo menos placa sobre ela e o dente.

Precisa usar contenção para sempre? Cuida com essa palavra, “sempre”, pois a contenção ortodôntica dos dentes inferiores é sempre recomendada como permanente. Existe uma tendencia com o envelhecimento que tende a apinhar esses dentes mesmo após um longo tempo do tratamento ortodôntico.

É melhor contenção fixa ou móvel? Na verdade, a contenção fixa tem uma grande vantagem sobre o aparelho móvel, já que, no primeiro modelo, é possível passar o fio dental sem precisar do auxílio do passa fio. Sendo assim, não existem desculpas para negligenciar essa importante etapa de higiene bucal.

Para que não ocorram movimentos indesejados, a contenção funciona como um guia, dando alguma liberdade de adaptação, mas com limites, sem prejudicar o resultado. 

Preste atenção na imagem de uma paciente. Veja como o caso dessa paciente é sério. Durante alguns anos em seu consultório você construirá algo que chamamos de inteligência ortodontia.

Qual é a causa desse problema? Se a hora que o meu paciente fazer um movimento protrusivo, ele toca esse incisivo no superior, isto é, vai acontecer uma vestibularização da raiz e lingualização da coroa.

O que foi feito nesse paciente? Nivelamento incisivos superiores, nivelamento incisivos inferiores e torque individual incisivo inferior. Demonstração do torque individual.

É importante conscientizar o paciente da importância da assiduidade às consultas de acompanhamento, para o ortodontista identificar e intervir precocemente em possíveis movimentos indesejados e para minimizar qualquer efeito negativo em longo prazo na estabilidade dos resultados do tratamento ortodôntico e na saúde do periodonto de suporte. 

EFEITOS COLATERAIS TRATAMENTO DA CLASSE II COM EXODONTIA

Efeitos colaterais podem prejudicar o paciente caso esses procedimentos sejam realizados de uma forma incorreta. É importante todo dentista compreender a profundidade do assunto, pois o paciente pode não gostar do procedimento. Preste atenção em cada detalhe desses argumentos. 

Essa seta amarela representa a força distal que vai acontecer na bateria anterior para fazer a retração, lógico uma força mesial que, também, está acontecendo nos molares e pré-molares.

Efeitos no molar. Giro para mesial (a mesial entra), inclinação para mesial e perda de ancoragem. São esses 3 efeitos colaterais que vão acontecer nesse primeiro molar quando estiver encaixado esse elástico em corrente no tubinho do molar.

Presta atenção na tela. Eu vou evitar o giro do molar usando, por exemplo, o fio 019x.025 de aço, porque está preenchendo o tubo do molar, sendo assim, ele gira menos para mesial. E, também, podemos utilizar um tubo com antirrotação.

O pode ser usado para evitar o giro do molar para mesial durante uma retração? Coloque um fio 019x.025, pois esse fio vai deixar menos folga dentro do tubo, mas aumenta o atrito.

Como evitar a inclinação para mesial do molar? Fio 019x 025 de aço. Conjugado de segundo molar a primeiro molar, pode usar uma BTP e apoio em mini-implantes. Como evitar a perda de ancoragem? Conjugado de segundo molar a primeiro molar, BTP e apoio em mini implantes.

Os efeitos na bateria anterior superior são a lingualização dos incisivos, extrusão dos incisivos e retrusão do lábio. Como evitar lingualização dos incisivos superiores? Bráquetes com torque acima ou com pelo igual a 17 graus e torque vestibular resistente no fio.

Como evitar extrusão dos incisivos superiores? Curva acentuada no arco superior tipo II. Como evitar retrusão do lábio? Bom planejamento.

MORDIDA CRUZADA FOCADA NO DIAGNOSTICO

Problema bucal relativamente comum, a mordida cruzada consiste no desencontro entre os dentes da arcada superior e os da arcada inferior. Em boa parte dos casos, ela é bem perceptível, principalmente quando os dentes de baixo se sobrepõem sobre os de cima, deixando o queixo com uma proeminência para frente.

Qual o melhor tratamento para mordida cruzada? Na maioria dos casos, a correção da mordia cruzada envolve a ortodontia, incluindo opções como aparelhos ortodônticos. Há seis opções de tratamento possíveis:

Aparelho ortodôntico;

Expansor palatino;

Aparelho de tração extrabucal;

Extração de dentes;

Restaurações dentarias;

Cirurgias.

Entretanto, o que a mordida cruzada pode causar? Isso reflete no desenvolvimento fonoaudiólogo, mastigação e respiração da criança. Posteriormente, na vida adulta, o desalinhamento pode trazer problemas como o bruxismo, fratura e perda de dentes, retração gengival e comprometimento das articulações da boca, alerta.

O que é mordida cruzada anterior? A mordida cruzada anterior é o posicionamento anormal entre os incisivos, em que um ou mais incisivos superiores posicionam-se de forma lingual em relação Centrica ou habitual.

Como corrigir mordida cruzada com elástico? Funcionamento do elástico ortodôntico. Eles auxiliam a corrigir a posição anteroposterior e transversal das arcadas. Logo, eles são fundamentais para os casos de mordida cruzada. Esse utensílio fica preso nos ganchos do aparelho e deve ser usado em tempo integral. 

Fazer um bom diagnóstico e saber tratar essa maloclusão, justamente porque 10% da população tem uma mordida cruzada. um dia quem está falando é o Profit está no sou eu vocês podem ver que o artigo está aqui embaixo, e 30% dos pacientes ortodônticos terão uma mordida cruzada.

Precisamos analisar se o problema é esquelético ou dento alveolar. Veja os exemplos nas figuras. Distância da borda Wala ao ponto EV = 2mm. Se estiver alimentada = molares lingualizados. Se estiver diminuída = molares vestibularizados. Preste atenção nas figuras e nos procedimentos realizados pelo professor.

TRATAMENTO CLASSE II COM ELASTICO EFEITOS COLATERAIS

o tratamento da má oclusão de classe II pode ser, basicamente, realizado sem extrações ou com extrações de dois ou quatro pré-molares, porém, nem todos esses protocolos apresentam a mesma taxa de sucesso do tratamento.

O que é mordida classe II? Chamada ainda de retrognatismo, essa categoria inclui mordidas que provocam o desalinhamento e a má oclusão dos dentes. Nesse caso, o arco superior (maxila) está mais à frente do inferior.

Como usar elástico classe II? São elásticos intermaxilares colocados por sua parte anterior na maxila e em sua parte posterior na mandíbula. Geralmente, são colocados desde o gancho do canino até o ganho do primeiro molar inferior.

Efeitos do elástico no arco inferior são inclinação vestibular dos incisivos inferiores, maior mesialização do arco inferior, extrusão dos molares e modificadores no lábio inferior.

Como evitar lingualização dos incisivos superiores? Bráquetes com torque acima ou com pelo menos igual a 17 graus e torque vestibular resistente no fio. Como evitar leve distalização do arco superior e retrusão do lábio? Ancoragem, desde que você não queira essa distalização. Como evitar extrusão dos incisivos superiores e exposição gengival? Curva acentuada tipo II, fio 019x 025, colocar a força do elástico paralela ao plano oclusal.

Evitar inclinação vestibular dos incisivos inferiores? Simples, torque resistente. Maior mesialização do arco inferior? Isso vai depender se você quer fazer isso ou não. Modificação do lábio inferior? Esse procedimento vai depender se você deseja fazer isso ou não.   

MINI IMPLANTE EFEITO COLATERAIS

O que é mini implante ortodôntico? Sabia que existe um tipo de implante que é utilizado durante tratamento ortodônticos? Trata-se do mini implante dentário, uma pequena peça de titânio que ajuda a fazer as movimentações dos dentes com mais precisão. Ele é uma das tecnologias que surgiram para melhorar os tratamentos odontológicos.

Quando falamos em implantes dentários esse tratamento é associado à substituição de dentes que foram perdidos. No entanto, existe uma variação desse procedimento que é mais aplicada na ortodontia: o mini implante dentário. Ele é parecido com os implantes convencionais, mas tem a função de servir como uma ancoragem para que sejam realizadas as movimentações dentárias. O ortodontista usa essa peça para exercer força sobre os dentes que precisam ser corrigidos, mas sem a necessidade de trabalhar os demais.

Como funciona a sua instalação? O mini implante dentário é instalado de uma forma diferente do implante convencional. O procedimento é simples e bastante rápido, durante cerca de 20 minutos e realizado com anestesia local. O paciente não precisa de cortes na gengiva, então, também não vai precisar de pontos.

A instalação inicia com a demarcação do local onde o mini implante deve ser posicionado. Depois, com o auxílio de uma broca odontológica, é feita uma pequena abertura na gengiva para ter acesso ao osso maxilar, onde o mini implante será fixado.

Essa peça tem o formato de um pequeno parafuso com estrutura atarraxante, sito é, não é preciso esperar a cicatrização do osso para dar continuidade ao tratamento ortodôntico, uma vez que o mini implante dentário não passa pela osseointegração.

Para quem o mini implante é indicado? Nem todos os pacientes que precisam realizar um tratamento ortodôntico irão usar um mini implante dentário. Ele é indicado apenas para os casos em que há necessidade de fazer movimentações sem trabalhar outros dentes. É o que acontece, por exemplo, para os pacientes com grandes espaços entre os dentes, com alterações da linha média, extrusão ou intrusão dos molares e algumas alterações na mordida, como aqueles que tem os dentes incisivos muito projetados para frente. Entretanto, o mini implante dentário também pode ser utilizado em alguns procedimentos de implantodontia. Em determinados casos o paciente não pode ser submetido às técnicas convencionais, então, esse pequeno parafuso é instalado para servir, por exemplo, de sustentação para próteses do tipo Overdenture, que substituem todos os dentes. 

Veja na imagem o procedimento que foi feito em uma paciente, preste atenção. O objetivo era fazer a retração dos dentes. Para que eu conseguisse colocar esses dentes dentro da base óssea pedimos uma tomografia.

Como evitar a abertura da mordida posterior durante a mecânica de distalização? Colocando o cursor (preste atenção nas figuras). É somente esse efeito colateral de intrusão posterior que acontece com o uso extra-alveolares? Obviamente, esse não é apenas o único efeito colateral, existem outros efeitos que devem receber uma atenção devida. 

ALINHADORES

Esse procedimento é importante porque é alternativa simples, barato, não precisa terceirizar e tudo depende do ortodontista. Tipos de alinhadores é confeccionado pelo ortodontista usando uma platificadora a vácuo e alicates específicos. Feitos através de setups em modelos de gesso. Feitos através de setup virtual criados por empresas que usam um software específico para movimentação dos dentes. Depois cria-se uma sequência de alinhadores.

Certas indicações são casos de pequena e média complexidade, principalmente em dentes anteriores. Entretanto, pequenos diastemas, apinhamentos desvios de linha média, torque, pequenas quantidades de intrusão e extrusão. 

Fase clínica. Modelo de gesso (gesso pedra especial). Sem bolhas, sem excessos e formato de ferradura. Fase laboratorial, modelos de gesso em formato de ferradura (gesso pedra especial). Preparo dos modelos, sito é, confecção do abaulamento ou alívio. Plastificadora a vácuo. Espessura 0,75mm; 0,8mm e 1mm. 

Posso remover a película da placa antes de plastificar? Somente nos dentes expulsivos e com coras curtas, e não esquecer de limpar a resina flow com monômetro ou acetona.

Na última fase é importante remover a película de proteção e fazer o recorte com um disco de aço serrilhado e arredondar com escovas abrasivos. Nessa ativação é importante força necessária, isto é, 0,5mm a cada 20 dias e ativar fazendo um pequeno desgaste de 0,5 a 1mm. Na reativação a força necessária é 0,5mm a cada 20 dias e ativar com alicates.

Como usar o alicate? Quantas ativações o alinhador suporta no mesmo local? 3 ativações de 0,5mm, e depois é necessário moldar novamente.

PRINCIPAIS MOVIMENTOS ALINHADORES BOLHA PRESSÃO

Podemos fazer a os movimentos de rotação, extrusão, torque, correção radicular, inclinação vestíbulo-lingual e movimento mesiodistal. 

Como fazer um torque no incisivo? Desgastar um pouquinho na vestibular próximo da incisal fazendo uma cavidade no máximo 0,5.

A inclinação vestíbulo lingual. Se eu quero simplesmente empurrar esse dente para lingual fazendo uma inclinação (claro que eu tenho que ter diastemas ou eu tenho que fazer desgastes interproximais) basta fazer uma pequena perfuração no modelo de gesso na face vestibular de 0,5 mm.

No movimento da Intrusão basta aliviar na cervical e desgastar 0,5mm na incisal e plastificar o modelo. O movimento vestibular é necessário fazer um alívio com resina na vestibular, pequena perfuração no incisivo e plastifica o alinhador e a placa de acetado.

No movimento mesiodistal será feito uma pequena perfuração perto da cervical e na vestibular, e a resina fazendo o alívio. Os movimentos de rotação em dentes planos, tudo bem, rotação em dentes redondos não arrisque porque pode ser perigoso.

Rotação em dentes arredondados e extrusão são movimentos limitados e necessitam acessórios como botões e elásticos.

COMO FAZER UM PROVISÓRIO NA ORTODONTIA

Iremos mostrar como fazemos um provisório na hora de uma maneira muito simples. É, claro, vou começar mostrando 2 formas de fazer esse provisório. A primeira forma é um pouco mais complicada, porém, é uma maneira convencional, uma maneira talvez considerada comum.

É possível chegar com a ausência de um incisivo lateral, é muito comum isso acontecer. E, também, podemos pegar dentes de estoque para fazer esse provisório. Temos aqui um dente de estoque, na qual é um dente de estoque pequeno e esse aqui é um incisivo lateral. Portanto, terei que fazer alguns desgastes nesse dente na boca para que eu possa colocar esse dente aqui, para ele ficar parado assim, pelo fato de não ter hipodontia tudo aqui fica mais fácil.

Na boca ele não fica parado. Então, precisaríamos fazer o seguinte procedimento. Irei pegar um pedacinho de ser 7, e irei colocar esse pedacinho de ser 7 que peguei. E, agora, que estou falando do paciente vou colocar aqui por trás do meu incisivo lateral. Aperte essa cera. O contorno da face palatina do dente. E, aqui podemos abraçar os incisivos e abraçar, também, os dentes colaterais. 

É, a partir disso que conseguimos colocar o provisório um pouco mais estável para que eu possa ir adaptando-o. Porém, esse dente que foi escolhido é um dente longo, portanto, terei que desgastar a cervical dele, mas ele é um dente curto no sentido mésio distal. Esse dente estando no sentido mésio distal, não tem nada a ver com o espaço obtido aqui.

Esse provisório que foi feito com dente de estoque. Infelizmente você observará que a luva escorrega e o provisório acaba caindo no chão. É essa a maneira convencional que se faz um provisório norte do antigo. Entretanto, você perceberá que essa demanda de tempo, esforço e energia para poder desgastar e escolher um dente maior ou menor isso acaba atrapalhando a dinâmica da quina.

Agora, irei ensiná-los como é que faremos um provisório em pouco tempo sem utilizar esse dente de estoque de uma maneira muito simples e eficaz. Depois, mostrarei como faremos para poder fixar melhor a provisória. Porém, não utilizaremos essa, mas como queremos fazer um provisório de uma forma rápida e simples não precisaremos das outras, simplesmente pegarei essa uma resina. Observe que estou usando uma Fill Magic.

Não importa qual seja a resina, porque isso aqui é um provisório. Seria interessante pegarmos a cor da resina. Uma cor um pouco parecida com a cor do dente do paciente, nesse caso aqui do vídeo não precisamos ficar preocupados com isso. Tirei uma camada grande de resina e fizemos bolinha com essa resina. Agora, irei colocar o dedo por trás da face, Palatina. E, irei simplesmente confeccionar o meu provisório. Observe no vídeo a forma como está sendo feita, e veja que estou fazendo um dente, ele já tem um formato.

Veja no vídeo que a cervical já está pronta. E, agora, faremos a inscrição do dente. Nenhuma outra camada de rede, mesma outra bola. Observe como estou colocando o dedo mais uma vez por trás levemente. Porque esse dedo que fica aqui na face palatina decisivo. Ele faz o formato na face palatina, mas tenha em mente de que isso é provisório. Observe no vídeo alguns detalhes, isto é, a forma como estou realizando alguns procedimentos. Antes de tirar esse provisório daqui, irei colar o bráquete, para colar o gráfico que estamos pegando, o bráquete do incisivo lateral.

Na face vestibular do provisório que acabamos de fazer irei colocar aqui uma bolinha, ou seja, iremos simplesmente colocar o bráquete sobre o meu provisório. É muito importante que isso seja feito. Nesse caso uma colagem passiva é uma boa opção, e o que significa uma colagem passiva? A colagem passiva é quando pegamos os lotes do bráquete do incisivo central e, colocamos alguma coisa, inclusive podemos até colocar um fio.

Observe, cujo coloquemos um fio, faremos uma colagem 100% Passiva, no meu break em cima do provisório, caso aconteça uma colagem passivamente. Agora, simplesmente podemos polimerizar. Tenha em mente de que precisamos dar um polimento nesse provisório. Veja, certos procedimentos que é feito no vídeo. Iremos dar um polimento tirando apenas as rebarbas desse provisório. Sempre deixando bem liso essa face que está em contato com a gengiva porque o paciente precisa higienizar essa região.

Caso você opte é possível usar o polimento com AA Maxi CUT, na qual podemos utilizar uma borrachinha de polimento, porém, não é uma coisa obrigatória. Algo interessante de observar é principalmente aqui perto da cervical, porque é difícil segurar um provisório. Segurar um provisório pequeno, assim como um dente de estoque para poder fazer todo o desgaste é uma situação complexa e complicada. Polimento para Borrachinha.

A partir de agora irei colocar o provisório debaixo do fio. Em relação ao provisório, caso você esteja utilizando-o em um fio inicial como, por exemplo, se você estiver usando um fio 16 de níquel titânio, ou então num fio 18 de aço, mesmo qualquer fio redondo. Esse provisório ficará girando, porém, o paciente não gosta. Como é que se pode fazer para esse provisório não ficar girando? Podemos pegar um fio retangular 19 por 25. Apenas para fixar o provisório.

Ter pelo menos 2 dentes do lado do provisório que estão alinhados? Vocês viram que pegamos um fio retangular de 19 para 25? Se conseguirmos evoluir para um fio 19 por 25 e só nesse fio, colocaremos o provisório. Não iremos colocar nenhum tipo de arco. Mesmo que o provisório precise ser colocado nas fases iniciais teremos que colocar um segmento de fio 19 por 25. Obrigatoriamente os dentes colaterais ao provisório precisarão estar alinhados. 

Observe no vídeo. Até cortar no quarto com esse alicate de fio grosso. É importante para não incomodar o paciente. Estamos colocando o segmento de fio. O que é o segmento de fio? Segurar o meu provisório. Outro detalhe importante é deixar esse provisório bem mais firme. Preste muita atenção nesse procedimento. Os outros dentes poderão ser alinhados, sim, eles poderão ser alinhados e podemos colocar um sobre arco da espessura? Nessa situação em que temos um paciente que teremos que colocar um provisório seria melhor utilizar um aparelho convencional, ou, então, utilizar um aparelho auto ligado com 2 lotes. Nessa situação é melhor utilizar um aparelho convencional para que esse provisório fique mais firme ainda. Agora, iremos amarrar o provisório com um fio zero 25, para poder amarrar esse provisório. Vamos fazer devagar primeiro vamos amarrar da forma convencional.

Como temos o costume de amarrar o nosso dente naquele lugar (observe no vídeo), ou em qualquer tipo de arco, está bom. Perceba que ele não fica tão firme, mas você pode colocar mais um fio de amarrilho. Pode colocar, também, mais um fio de amarrilho zero 25, fazendo com amarrilho em 8 sobre o seu provisório.

Fazer uma Ring 8, é muito mais simples. Aqui estão os 2 bracos esticados para não tirar o modelo dessa posição. Com um Top Confort, ou então, o Triad gel. O Triad gel fica bem discreto (observe no vídeo). Tire o excesso que está na vestibular. O Top Confort entrou dentro dos lotes do Barak, e ele acabou preenchendo um pouco. A folga que tem dentro dos lotes. E, agora, eu vou polimerizar. Esse provisório ficará um pouco mais firme (veja no vídeo). É interessante criar gel porque ele é forma mais transparente, mas o Top Confort ou qualquer resina flor funciona do mesmo jeito olha como é que o provisório ficou bem ficou bem firme.

COMO FAZER TORQUE ANTERIOR

No momento em que você estiver fazendo uma retração de dentes anteriores, e o seu incisivo inclinou muito para lingual, acaba overjet você não consegue acabar de retrair. O que fazer nesse momento? Torque. Tem momento de fazer essa retração e você não quer que esse incisivo incline para lingual, você quer prevenir essa inclinação? O que você tem que fazer? Torque. você aprenderá a fazer um torque resistente.

Pegue um alicate 442 com alicate torque. Como fazer um torque? Esse fio da caixinha que é o 19 por 25. Não corte as extremidades dele, e não corte a extremidade do fio antes de fazer o torque (veja os detalhes do procedimento que é feito no vídeo). Esse torque é um vestibular no arco superior. Para fazer um torque vestibular no arco superior. Teremos que pegar as perninhas do fio e puxar essas perninhas para cima. Que é profundo de vestíbulo? Não faça ainda espere um pouco. No arco superior faremos um torque vestibular para colocar as perninhas as extremidades do filme e teremos que colocar para fundo de vestíbulo superior.

Observem o fiozinho porque ele está acima do cabo do alicate, e isso significa que aconteceu um torque vestibular. Alguns professores colocam um transferidor. Nos meus nos lotes dos meus incisivos. Mais ou menos uns 4 5 mm, é um corte bem leve e poderia fazer um torque onde ficaria para cima do tubo pelo menos uns 10 mm. Sendo assim, está muito bom o máximo de torque vestibular. O fio está para o fundo de vestíbulo. O máximo de torque vestibular seria a distância do topo até o fio. De mais ou menos uns 10 mm. Por que tem que colocar o fio de 5 a 10 mm, acima desse tubo do molar? Como é que torcemos esse filme? Daquela forma que colocamos o alicate no meio do fio, levante as perninhas, e acontecerá a torção anterior do filme. Iremos fazer um prolongamento do filme. Observe a parte lateral do filme.

Quando encaixamos esse filme? Dentro dos lotes. O prolongamento do fio ficará mais alto na região do molar (observe no vídeo). O fio fica com mais ou menos 5 mm de distância do tubo do molar até o filme. Se torcermos mais esse fio lá na região anterior teremos uma distância maior do que 5 mm do fio para cervical em relação ao tubo. Preste atenção nesse procedimento porque foi criada uma atenção no meio do fio.

OS MINI IMPLANTES SÃO ESSENCIAIS

A implantação serve direta ou indiretamente para apoiar o aparelho ortodôntico e impulsionar o movimento dos dentes. Em outras palavras, o mini implante dentário serve para a ancoragem e correção das imperfeições encontradas nos dentes.

Preste atenção nessa informação sobre a linha vertical verdadeira que pega a partir da base do nariz, e desce em linha reta em 90° com solo e perceberemos que o lábio superior deveria estar tocando a linha, ou 2 mm para frente. O lábio inferior deveria estar tocando essa linha ou 2 mm para trás, porém, tem os 2 lados superior e inferior.

Observe nas imagens e veja que temos um segundo molar um primeiro molar e um primeiro pré-molar. Antes de fazer as extrações é importante pedir uma radiografia periapical. O que preciso fazer é exodontia de pré-molares e sempre peça uma radiografia periapical. 

Preste atenção, por exemplo, nos casos em que uma paciente ter uma bi protusão e apinhamento, porque você precisará fazer uma retração de 100% do espaço. Se você fizer exodontia em um caso como esse de apinhamento com biprotrusão faça a estorvante, e tente retrair sem ancoragem absoluta. Sendo assim, você simplesmente alinhará os dentes. 

Observe na imagem e veja? É possível corrigir esse sorriso? É possível corrigir esse diastema? O que incomoda nessa imagem é o sorriso de voos. Aqui na fotografia frontal da boca dela está mostrando que realmente tem diastemas, mas por que essa paciente tem diastemas? Veja na imagem. É possível corrigir um sorriso gengivoso promovendo a intrusão dos dentes, se esse sorriso gengivoso estiver localizado. Conforme a imagem é possível ver que essa paciente tem uma faixa de gengiva na região anterior.

Na imagem é possível ver que no dente fez-se uma resina, porém, foi uma resina provisória. Na imagem vemos como o sorriso está diferente, porque a paciente veio buscar o fechamento do diastema. Veja a diferença entre as duas imagens. 

Alguns perguntam se esse dente incisivo não ficará com a coroa menor? Não. Porque ele levará todo o seu periodonto, osso e gengiva. Toda a estrutura de suporte acompanhará essa intrusão. Pode acontecer da coroa ficar um pouco menor por conta de um volume um pouco maior da gengiva livre, mas basta fazer um recontorno gengival. Saiba que a gengiva acompanha o dente. O dente não entra para dentro da gengiva, isto é, quando o dente movimenta ele leva com ele toda a sua estrutura de suporte.

Iremos analisar a mecânica com os mini-implantes. Primeira observação é olhar a inclinação dos dentes. Veja essa tela é radiografia. Observe na imagem o pré-molar. Veja na imagem que o lado direito foi retirado, e observe com atenção que o fio, o arco superior está com umas pequenas dobras, mas não foi colocado um fio contínuo porque tem um apinhamento rígido.

99% dos casos os problemas não acontecem em perfurar a raiz ou até mesmo quebrar o mini-implante. Os dentistas tinham que fazer inicialmente uma perfuração inicial do osso para poder colocar os mini-implantes autos rosqueantes. Esses mini-implantes auto rosqueantes necessitavam de uma perfuração prévia antecipada. Entretanto, os mini-implantes atuais são autoperfurantes. Observe nessa imagem que ortodônticamente foi promovida uma divergência radicular para poder colocar o mini-implante. Iremos colocar esse mini-implante de 2 mm, para dentro do osso e para dentro da gengiva. Logo depois você fará uma radiografia periapical. Quando os mini-implantes surgiram eles eram colocados na maioria das vezes pelos cirurgiões e pelos periodontistas.

CORRIGINDO A MORDIDA DE BRODIE

O que é mordida de Brodie? A mordida de Brodie especialmente quando todos os dentes do bloco posterior estão envolvidos, é uma alteração clínica rara, caracterizando pela ausência de intercuspidação dos dentes superiores e posteriores com os antagonistas inferiores.

Como tratar mordida de Brodie? O diagnóstico precoce da mordida de Brodie e o tratamento com barra transpalatina para manter a distância intermolares durante o uso de elásticos intermaxilares para vestibularização dos molares inferiores corrigiram a maloclusão em curto período, com prognóstico favorável.

Sendo assim, em resumo a mordida cruzada posterior invertida, também conhecida como síndrome de Brodie, ocorre em uma pequena porcentagem da população. Caracteriza-se por uma relação anormal onde a maxila engloba completamente a mandíbula.  

A mordida Brodie é denominada como uma mordida cruzada posterior vestibular total, na qual a relação transversal acentuada é caracterizada pela vestibularização excessiva dos molares superiores ou lingualização dos molares inferiores, acometendo um ou ambos os lados.

Em outras palavras, pode se apresentar apenas com uma maxila alargada, uma mandíbula estreita, ou senão ambas, e pode ser resultado de diferenças nas relações anteroposterior da mandíbula. No geral, não é uma maloclusão frequente na infância; contudo, se encontrada merece grande atenção e possível intervenção, pois sua permanência pode inibir o crescimento principalmente da mandíbula.  

O que significa mordida de Brodie? Um molar superior vestibularizado (Veja na imagem). Alguns chamam isso de mordida em tesoura. Veja na imagem como as bases ósseas tanto de mandíbula quanto de maxila estão levemente divergentes. 

Os molares e pré-superiores muito vestibularizados, os dentes inferiores muito lindo alisados um desvio de linha média inferior claro porque a mandíbula está deslocada para o lado esquerdo. Na mordida de Brody, não tem um molar superior vestibular. Você pegará o arco superior e o colocará em atrésico.

Portanto, em muitas situações é que essa mordida Brody está com o molar superior muito extruído. O que fazer quando a intrusão severa? Você pode fazer um levante no molar. Observe que esse levante no molar ele é feito com resina composta, ele é feito em formato de triângulo, ele começa na pontinha de cursos de palatina do molar superior, e o molar inferior vai tocar no levante. Qual que é a vantagem de um levante como esse? Quando esse molar inferior toca a cúspide palatina no levante ele inclina para vestibular e ele intrui.

Observe com muita atenção certos detalhes contidos nas imagens apresentadas em aula.

COMO CONFECCIONAR UM POWER ARM FINAL

Como confeccionar um power arm é um assunto extremamente importante para os dias atuais, pois para alguns parece ser difícil, mas com muita prática e dedicação os pacientes ficaram satisfeitos com esse trabalho.

Sendo assim, você saberia definir o que seria power ARM? Bom, esse é um dispositivo utilizado para fazer mesializações de molares.  Os motivos de se usar um Power Army e como confeccioná-lo. Power arm nada mais é do que esse dispositivo, ou seja, é um pedacinho de fio que nós colocamos no tubo duplo da banda do molar ou do molar colado. Esse dispositivo tem a função de nos permitir que façamos a força exatamente em cima do centro de resistência do dente.

Veja na imagem que essa bolinha verde é o centro de resistência desse molar. Essa bolinha verde está mais ou menos na forca do dente entre as 2 raízes. Preste atenção:  o centro de resistência dos molares fica mais ou menos próximo da forca do dente da cervical. Para o fundo de vestíbulo é mais ou menos 4 ou 5 mm, esse é o comprimento do nosso braço de força. Então, o braço de força está no centro de resistência ponto de apoio do elástico.

Para você confeccionar esse Power Army você usará um fio de vareta da Morelli. Esse fio é de aço ele é um fio 19/25, de vareta de aço da dental Morelli. Esse é o fio ideal para você fazer o Parma.

COMO FAZER O LEVANTE NA MORDIDA DE BRODIE

Mordida Brodie é um procedimento importante para ser realizado. A mordida de Brodie especialmente quando todos os dentes do bloco posterior estão envolvidos, é uma alteração clínica rara, caracterização pela ausência de intercuspidação dos dentes superiores e posteriores com os antagonistas inferiores.

Lembrando que a mordida de Brodie é aquele molar ou pré-molar superior que está mordendo em tesoura, na qual passou para vestibular do dente inferior. A mordida de Brodie não é difícil de corrigir. O mais importante para você conseguir fazer a correção de uma mordida de Brodie é criar uma desoclusão. Entretanto, na mordida de Brodie acontece uma grande porcentagem dos pacientes, ou seja, a extrusão do Molar.

Por que não é necessário colocar resina? Porque o paciente tem uma mordida profunda e ele tem uma deficiência mandibular e um crescimento excessiva de maxila. Temos uma classe 2, e quando colocamos o pré molar com a mordida Brodie, veja onde está a cúspide superior.

Por que não precisamos colocar o levante? Porque o tratamento desse menino será feito com propulsor mandibular. O levante que foi feito no dente superior serve para deixar o molar passar uma cúspide pela outra com facilidade. Depois que você fizer a propulsão com a propulsor mandibular os dentes posteriores ficarão mais desocluídos. O mais importante é desocluir o paciente que estiver com a mordida de Brodie. Tome cuidado ao colocar o levante. Cuidado com o paciente, porque se ele morder atras do levante ele fará um incisivo vestibularizado.

TRACIONAMENTO DE CANINO POR VESTIBULAR

Quando tem um canino retido por vestibular iremos tracionar por vestibular, quando for um canino retido por palatino vamos tracionar por palatino. Atente-se para os três passos importantes. Primeiro passo, descubra se o canino está mesmo por vestibular. Segundo passo, veja se vale a pena tracionar o dente. Terceiro passo, veja se vale a pena tracionar.

É muito importante que você não faça tracionamento de caninos sem tomografia. Fazer tomografia é ter certeza se vale a pena tracionar, ou seja, é através de uma tomografia computadorizada que você saberá se esse canino ficará na boca ou não, se ele é um dente bom ou não. Um canino tem mais ou menos 7 a 8 mm, de coroa. Porque precisamos de um canino 12 mm sendo que o canino tem uma coroa de 8? Porque é preciso do espaço e não só da coroa, é preciso do espaço do capuz pericoronário. Não se faz tracionamento de caninos sem ancoragem.

O cantilever nada mais é do que um segmento de fio encaixado no tubo auxiliar e esse pedaço de fio é feito de TMA a 0,17×0,25, e ele é ativado para baixo. Quando ele é ativado para baixo ele é preso no canino, na qual ele promove uma extrusão do canino.

Esse fio cantiléver que é apresentado na imagem é feito de um fio de TMA 0,17×0,25, e esse fio é encaixado no tubinho auxiliar do tubo duplo ou triplo no molar. Ele é ativado para baixo esse fio ele tem uma certa flexibilidade.

CANINO RETIDO ESTÁ POR VESTIBULAR OU PALATINO

Os caninos são dentes ligeiramente pontudos que estão posicionados ao lado dos dentes incisivos. Os seres humanos os usam para morder e falar, bem como para outras funções importantes.

Outra informação importante é que o dente canino é uma espécie de dente que compõe a arcada de humanos e de alguns animais. Esses dentes possuem a forma de cone e sua função é a de perfurar os alimentos (por isso os caninos são mais desenvolvidos em certos animais carnívoros) e é, geralmente, o mais pontiagudo e comprido dos dentes.

Os caninos são dentes que desempenham um papel estético e funcional. Quando inclusos, são precursores de maloclusões e até mesmo danos às estruturas adjacentes. Normalmente, essa condição aparece com mais frequência em pacientes do sexo feminino de maneira uni ou bilateral em maxila e maior incidência por via palatina (85%) e vestibular (15%). Na maioria dos casos, os dentes retidos são assintomáticos e podem estar associados ao desenvolvimento de cistos e tumores odontogênicos.

Primeiro passo, qual é a melhor maneira de descobrir a posição de um canino? Pedindo uma tomografia. Esse canino retido que está na imagem é chamado de magnificação da imagem. Normalmente quando essa imagem está grande assim, o canino está por palatino. Quando o canino está com uma imagem normal ele está por vestibular. Porém, não são nada garantidos são apenas sinais. Se o canino está mais horizontal, isso significa que provavelmente ele está por palatino. Se a coroa dele estiver aparecendo grande, provavelmente ele está por palatino. Se o canino estiver menos horizontal e mais vertical, isso significa que ele está por vestibular.

Observe com atenção nas imagens porque você conseguirá enxergar a quantidade exata de reabsorção. É extremamente importante você saber onde esse canino está, isto é, se ele está por vestibular ou por lingual. É muito importante você observar os detalhes nas imagens. Cada paciente tem uma forma de ser tratado e, também, uma forma de ser analisado.

COLAGEM DE BRAQUETES: COMO EVITAR PROBLEMAS NA FINALIZAÇÃO

Na primeira parte dessa aula falaremos sobre colagem de Bráquetes para diminuir erros na finalização. Iremos tratar sobre a colagem convencional tirando como referência o meio da coroa clínica e a incisal do dente. Na colagem dos bráquetes é preciso ter uma radiografia panorâmica para que você possa verificar ou conferir o posicionamento das raízes. Usando como referência a incisal dos dentes e não o zênite.

O bráquete está colado normal tirando como referência a incisão do tamanho do X. veja que esse bráquete não está colado no meio da coroa porque essa coroa que é mais longa do que essa coroa do meu outro incisivo central por que que essa coroa é mais longa do que é a do dente 21? Porque ela tem uma retração gengival, então, nós vamos colar no meio da coroa, porém, nós precisamos tirar como referência a nossa medida do X da incisal até o meio do bráquete.

Nós precisamos colar esses bráquete no centro da coroa clínica fazendo o traçado do longo eixo e colando aqui no meio da coroa clínica só assim esse bráquete que funcionará bem só assim o torque está dentro dos lotes do bráquete realmente me dará o que ele está prometendo.

Por exemplo, imagine que colar o bráquete do pré-molar no meio da coroa clínica eu terei quando eu encaixar esse fio retangular eu terei um torque vestibular nesse pré-molar, se de repente eu colar esse bráquete do pré-molar, bem mais para cervical e encaixar esse fio dentro do slot, que toque você acha que estamos dando? Um torque lingual.

Então, não podemos mudar muito a posição do bráquete, ou seja, temos que respeitar o meio da coroa. No pré-molar que tem uma superfície curva na vestibular isso acontece esse problema de mudança do torque bráquete. Preste atenção na colagem dos bráquetes. Trace o longo eixo dos dentes que pode ser com um lápis. Lembrando que na colagem dos bráquetes precisamos ter uma radiografia panorâmica para que possamos verificar o posicionamento das raízes.

Veja a colagem inferior. Posicionado se refere ao posicionamento do bráquete. Observe na imagem. Como tirar a medida do X inferior? Marque o meio do dente, o longo eixo e depois medir o X. Veja a tabela. 

Bráquetes são peças integrantes dos aparelhos ortodônticos fixos e atuam para movimentar e reposicionar os dentes. A constante evolução da ortodontia fez surgir diferentes tipos de bráquetes, seja para proporcionar melhor resultado estético ou diminuir o tempo de tratamento.

O bráquete é o fator responsável para que uma pessoa que usa aparelho seja conhecida por ter sorriso metálico, afinal, as peças são vistas facilmente. No entanto, ele possui grande importância para o tratamento. Bráquete é o nome de uma das peças do aparelho ortodôntico fixo que fica em contato direto com o dente. O formato deste objeto é quadrado e ele pode ser feito dos seguintes materiais:

Metal;

Plástico;

Cerâmica;

Materiais transparentes.

Esta peça pode estar junta de um elástico ou não, mas ela sempre está conectada ao fio que fica sobre os dentes. No entanto, o assunto deste artigo não é sobre a maneira correta de escrever, afinal é certo dizer bráquete ou bráquete.

A principal função do bráquete do aparelho ortodôntico é a de unir fio ortodôntico ao dente. De tal forma, ele possibilita então que seja feita a movimentação necessária para o alinhamento da arcada dentária e correção de algum problema na oclusão dentária que o paciente venha a apresentar.

Nessa segunda parte dessa aula falaremos sobre colagem de bráquetes. Não use como referência apenas o meio da coroa clínica. Observe na imagem. Temos o longo eixo do incisivo central e o longo eixo do incisivo lateral.

Causas para descolagem de bráquetes são: Profilaxia inadequada, condicionamento ou lavagens inadequadas, secagem insuficientes e por último, presença de unidade na superfície condicionada. Essas são as causas para descolagem que deve prestar atenção. Veja as dicas sobre sequência clínica da colagem. 

Primeiro passo, sequência de colagem. Posicionar as peças no meio da coroa. Depois que essas peças estiverem posicionadas você chegará no segundo passo, ou seja, confira o X de todos os dentes e ajuste. Terceiro passo, conferir as cristas marginais e ajustar. Veja na imagem como ficou a colagem do bráquete. Como eles estão na mesma altura. Quarto passo, polimerizar. Quinto passo, posicionar o hemiarco oposto. 

FIO RETANGULAR É PRECISO USAR SEMPRE

Neste tópico articularemos sobre fio retangular que é preciso usar sempre, isto é, quando você deve usar o fio retangular e quando você deve usar fio redondo. É importante saber a diferença entre torque e inclinação. Inclinação descontrolada. 

Esses fios são geralmente de aço, quadrados ou retangulares, sendo bem mais grossos que os iniciais. Não seria possível o seu uso com os dentes desalinhados ou com giros. Por serem mais resistentes, não sofrem deformações com facilidade e podem resistir a forças de elásticos e outros acessórios ortodônticos.

Agora quando a gente fala de inclinação normalmente a gente fala de internação descontrolada estamos falando de um movimento onde eu tenho ponto de fulcro do meu dente lá no ápice e muito provavelmente quando eu fizer um movimento na coroa eu vou fazer um movimento de pêndulo. Você está percebendo que nesse segundo exemplo que estamos falando de inclinação a raiz movimenta muito menos que a coroa, ou seja, isso não é torque, mas, sim, uma inclinação descontrolada é um movimento de pêndulo. Nesse caso, qual é o melhor? Torque ou inclinação? Depende do momento e do que você quer.

Pacientes com dentes retroinclinados que precisam ser vestibularizados. Irei dar alguns exemplos porque não existe uma regra e não existe um protocolo. Estamos diante de um paciente que têm incisivos superiores retrô inclinados e que precisam ser vestibularizados.

Se você não souber, também, o que é uma inclinação normal ideal, isso porque nós temos que tentar buscar essa inclinação nos pacientes que são mesofaciais padrão 1, mas conseguimos tranquilamente buscar essa inclinação ideal, mas dos pacientes que são padrão 2 ou padrão 3, nem sempre conseguimos buscar essa inclinação ideal. Nós temos que ter um parâmetro do que é a inclinação ideal e você olhando esses incisivos, por exemplo, veja na tela do computador que o incisivo superior não tem uma inclinação ideal ele está retro ou inclinado. E, veja o lábio desse paciente, ele precisa ser protruído, porque nós temos um lábio que está praticamente atrás ou coincidente com mento nós temos uma biretrusão no paciente. Na minha tela radiografia, também, estamos enxergando que tem dentes tanto superiores quanto inferiores inclinados para lingual.

Então, eu tenho que fazer torque nesse caso? Tem que chegar no fio retangular para fazer os toques? Não. Porque o próprio apinhamento vai inclinar os dentes para vestibular. Baseado naquele parâmetro de inclinação ideal, na qual é o que você deseja, então, você pode lançar mão dos toques nos fios, ou então, bráquetes que já vem com toques pré-programados.

Quando devemos fazer os torques posterior? Quando eu tenho inclinações no sentido vestíbulo lingual diferentes do ideal. Porém, como saber quando os torques são ideais? Os torques normalmente estarão ideais quando as bases ósseas estiverem ideais. Observe na imagem que as bases ósseas estão ideais e os dentes com inclinações, também, estão ideais. Os molares inferiores muito bem inseridos dentro da base óssea e os superiores, também, com as pequenas inclinações que são consideradas ideais.

 O que seria inclinação ideal? É uma pequena inclinação inferior e uma pequena inclinação superior.

Observe com atenção a tabela de inclinações da prescrição MBT e da prescrição Roth. Tabela de inclinações ideais no sentido vestíbulo lingual.  Veja na prescrição MBT os molares superiores ficam com uma inclinação lingual de menos 14° na prescrição Roth. Na prescrição MBT, o primeiro molar fica com 20° negativos. O segundo molar fica com 10° negativo na prescrição Roth. É importante entender que os molares superiores e inferiores têm, sim, uma pequena inclinação lingual de coroa, tanto superior, quanto inferior. Na prescrição Roth o molar inferior ficará com uma inclinação lingual maior.

Como fazer um movimento de pêndulo?  Basta colocar um arco ortodôntico um pouco expandido. O que é a borda Wala?  É essa região mais proeminente do osso que fica na vestibular dos dentes e ela coincide com a união entre a mucosa ceratinizada e a mucosa alveolar.

Esses fios são geralmente de aço, quadrados ou retangulares, sendo bem mais grossos que os iniciais. Não seria possível o seu uso com os dentes desalinhados ou com giros. Por serem mais resistentes, não sofrem deformações com facilidade e podem resistir a forças de elásticos e outros acessórios ortodônticos.

Qual é a sequência de fios ortodônticos? A sequência de fios que utilizamos no nivelamento e alinhamento é 0,012/0,014 e 0,016 NiTi, depois os 0,018 e 0,020 aço, e o retangular que será o 0,019 x 0,025. Esta sequência é a base do raciocínio para ser seguido, e conforme for condição clínica nós acrescentamos alterações.

São muitas as marcas disponíveis no mercado, mas apesar disso, pode-se dizer que os fios ortodônticos mais utilizados atualmente se distribuem em 3 tipos principais:

Níquel-titânio (NiTi) com suas variações durante o processo de fabricação;

Aço inoxidável;

Beta-titânio.

É importante salientar que o fio ortodôntico muda de espessura e de elasticidade de acordo com o papel que deve desempenhar. Portanto, quando a espessura dos fios fica maior, a elasticidade costuma diminuir. Assim, o fio não desliza tão facilmente pelos bráquetes.

Quando é que devemos fazer o torque? Você deve fazer o torque ao perceber que temos um dente que necessita de torque. Se você tem dentes que necessitam de torque, se você enxergou que eles precisam de torque, então, você tem que chegar no retangular. Como é que descobrimos qual é o dente que precisa de torque individual? Fazendo a inspeção visual e fazendo a palpação no fundo de vestíbulo tanto por vestibular quanto por lingual e palatino. Como detectar um dente que precisa de torque individual? Primeiro passo, observe a gengiva.

Em qual fio devo fazer o torque individual? você pode fazer no fio NiTi, TMA ou aço. Se você quiser fazer um torque individual com aquele alicate de chaveta dá para fazer. Mas e se estiver usando um bráquete metálico? Você pode fazer com fio de aço ou com fio de TMA. Observe no vídeo como é feito o procedimento individual. Preste atenção como o professor está usando o alicate e fazendo as marcações.

 

TERMINAR COM FIO RETANGULAR: TRATAMENTO DO PADRÃO III

Neste capítulo articularemos sobre a importância dos fios retangulares, ou seja, será que é obrigatório chegar até o final com o retangular? O padrão esquelético é normal. O padrão 3, temos discrepâncias esqueléticas. Observe na imagem que esse radiograma mostra que esse paciente tem um padrão facial chamado padrão 3, pelo ponto A, a maxila está atrás e o ponto B está aqui na frente. Portanto, percebemos que os incisivos têm inclinações ideais. Como saber se tem uma discrepância esquelética grave? Use a linha vertical sub nasal. Devemos entender que podemos fazer o tratamento da classe 3 com compensação e sem compensação dentária. O que é compensação?

Usa com 17, mas qual fio? O fio 19 por 25 de aço para que você tenha pelo menos 7° de torque porque o fio 19 por 25 tem uma folga que é mais ou menos 10°. Todo o espaço do molar fechado. Os meus incisivos aqui eu estou completa angular mais espesso.

Tem que tomar cuidado porque a discrepância esquelética desse paciente era grande e assim se não suporta fazer brincadeira com ela assim se não suporta eu movimentar o ápice radicular para vestibular para lingual o tanto que eu quiser. O superior ficou levemente inclinados para vestibular inferior e vai ficar levemente inclinados para lingual.

Tratamento de paciente adulto tem objetivos diferentes de tratamento do paciente adolescente. Se não vai começar a cair dente e esse paciente já tem perda óssea, já tem algumas reabsorções, então, vá com calma. Comparando as radiografias vejam quanto os incisivos superiores estavam levemente lingualizados e o quanto eles estão vestibularizado. Veja o quanto os incisivos inferiores estavam lingualizados.

BARRA TRANSPALATINA PARA CORREÇÃO

O bom ortodontista é aquele que sabe usar as ferramentas. Essa barra transpalatina removível tem funções que são:

Rotação;

Torque;

Angulação mésio distal;

Contração;

Controle vertical.

Qual é a posição ideal do Molar? Traça-se uma linha unindo as cúspides distovestibular e mesiopalatina do primeiro molar superior e prolongue até a hemiarcada oposta. Veja nas imagens como ficou as diferenças entre os antes e o depois. A Barra transpalatina é questão de visualização.

O encaixe dos dentes acontecendo praticamente naturalmente a partir do momento que eu fiz o diagrama do arco inferior. E, agora, praticamente todos os problemas do caso estão resolvidos. Um pequeno apinhamento para acabar de resolver, e o engrenamento já está acontecendo apesar de ter uma tendência a mordida aberta, mas a partir do momento que criou diagramas compatíveis do arco superior com o inferior os dentes estão engrenando e essa mordida aberta vai encaixando. Todos os dentes estão encaixando agora eu vou cuidar das cristas marginais.

CANINO RETIDO EM POSIÇÃO DESFAVORÁVEL

Dentes não irrompidos em posição desfavorável. Observe na imagem a posição do dente 23.

Preste atenção neste argumento sobre a posição um dente não irrompido se apresenta. É possível biologicamente direcioná-lo para o seu local na arcada dentária, ou seja, cabe ao ortodontista aplicar uma mecânica que o leve até o local e lá o estacione.

Os dentes mesmo não irrompidos têm ao redor da sua coroa o folículo pericoronário e é esse folículo se existir é possível que esse dente seja tracionado em qualquer posição. Todo o tracionamento de canino é uma tentativa, porém, preste atenção porque toda tentativa é bem aceita se você não prejudicar nenhum outro dente. Pode tentar tracionar um dente como aquele que você viu que está subindo para a órbita pode sem dúvida nenhuma, mas apoie nos mini-implantes ou, então, apoie em uma barra transpalatina, mas nunca apoie nos incisivos centrais e laterais.

Observe que foi colocado uma barra transpalatina nos molares e a força do tracionamento está sendo exercida através dessa barra transpalatina. Esse mecanismo de tracionamento não prejudica nenhum dente anterior tanto é que nós não temos aqui nada de bráquetes colados nos dentes anteriores. Observe que na barra transpalatina foi colocada aqui um segmento de fio. Observe que aquele dente que estava subindo, agora ele já está com a incisão apontada para vestibular o outro lado já está erupcionando e é óbvio que foi removido aqui.

O canino está com a coroa oclusal e esse procedimento que foi feito através desse mini-parafuso extra-alveolar e um cantiléver no mini-parafuso extra-alveolar é um mecanismo mais simples e mais correto, é o mecanismo ideal para se fazer um tracionamento como esse.

O importante é que você saiba que o direcionamento desse dente para colocá-lo um canino como esse na posição você tem que entender para onde você irá direcionar o dente.

Vamos supor que ele esteja por palatino atrás dos laterais. Para onde você tem que tracionar esse dente? Para onde teremos que puxar esse dente?  Para distal para que assim você possa conseguir estacionar ele, entre o lateral e o primeiro pré. O mais importante é você entender que a mecânica do tracionamento. Se a mecânica for correta. Tanto o posicionamento dele quanto a idade do paciente não tem problema.

Pela radiografia periapical você tem que ter uma porcentagem enorme do dente incluso se enxergar. Você saberá se tem que usar ou não, iniciando o tracionamento. Desde que tenhamos o capuz ou folículo pericoronário, isto é, o folículo que está ao redor da coroa é possível fazermos o tracionamento de dentes como esse mesmo estando mal posicionados. É preciso entender o que é esse folículo para que você possa diferenciar um folículo como esse de um cisto ou com algo parecido com um tumor odontogênico. É importante que você enxergue uma imagem radiolúcidas, ou hipotensa de forma homogênea. Sem pontos radiopacos ou áreas do tipo lojas radiolúcidas, pois isso pode denotar uma derivação de tumores odontogênicos.

Ter seu limite com o osso vizinho representado por linha radiopaca uniforme e contínua. Caso essa linha esteja interrompida ou com imagens do tipo roído de traça, pode representar derivação para cistos e tumores odontogênicos. Ter o contorno com uma espessura uniforme do espaço pericoronário e de forma simétrica em relação à coroa dentária. A formação de áreas mais espessas que outras, em forma de bordados e contornos ondulados, pode caracterizar a derivação de cistos e tumores odontogênicos. Ter uma espessura que varia de menos que 1mm até 5,6mm. Além dessas medidas, a suspeita de cisto dentígero ou outra doença folicular deve prevalecer. Enfatizando a importância da tomografia computadorizada. Observe o posicionamento desse canino e nós temos que colocar esse carinha aqui nessa posição. Aqui o canino do lado oposto então veja que o canino está mal posicionado ele tem que descer aqui em cima do canino decíduo. Na verdade, é importante tirar esse canino decíduo. Se não tirar esse canino ele irá tracionar e é esperando que ele absorva.

CONFECÇÃO DA BARRA TRANSPALATINA

A barra transpalatina é um dispositivo importante para girar molares. A barra transpalatina é interessante para que você consiga fazer, também, um dispositivo para tracionamento de caninos ou dispositivo para tracionamento de incisivos e, também, para a lingualização de molares, para intrusão de segundo molar.

Podemos, por exemplo, cimentar as bandas no paciente no primeiro molar com os tubos para barra transpalatina e confeccionar essa barra transpalatina na hora, ou seja, na boca do paciente.

Você precisará colocar o separador nos molares para poder criar um espaço para poder instalar a banda. Primeiro passo, coloque o separador e espere 7 dias. Segundo passo, instale a banda sem cimentar, encaixe a banda, solda o tubo vestibular, solde o tubo lingual nessa banda. Instala essa banda no primeiro molar. E, faça uma moldagem. Quando você fizer uma moldagem, será importante você transferir a banda para a moldagem e vazar o gesso. Quando você vazar o gesso obterá um modelo de gesso com a sua banda no modelo, pois você confeccionará a barra transpalatina no modelo.

A barra transpalatina soldada praticamente não será possível ativar, a não ser que você a abra e faça uma ativação transversal porque no giro de um molar não será possível.  Como confeccionar a barra transpalatina passo a passo? Observe no vídeo as instruções.

Foi marcado o local onde iremos colocar o tubo, isto é, ele fica no meio da banda no sentido mésio distal e, também, ele fica no meio da banda no sentido cérvico oclusal. Lembrando que esse tubo você vai fazer na etapa que você tirou o separador que você instalou a banda e encaixou a banda na boca do paciente e na boca do paciente você fará a instalação desse tubo.

instale e encaixe a banda. Marque com uma canetinha, siga o exemplo do professor no vídeo. Coloque o tubo barra transplatina e leva para a máquina de solda. Observe no vídeo a forma como o professor está fazendo o procedimento no modelo.

Pegue um fio 08 da Morelli, pois esse fio 08, é um fio mais flexível. É um fio que fica mais fácil para que a gente faça a ativação da barra transpalatina. A desvantagem é que as presilhas desse fio ficam um pouco mais frouxas dentro dos tubos para barra transpalatina. Preste atenção no vídeo e veja como o professar está usando o alicate. Esse alicate é 139, portanto, iremos segurar no meio do fio e iremos juntar as 2 perninhas daquele fio que nós retificamos. Na minha barra transpalatina essa dobrinha, esse looping que você está vendo ficará no centro do palato. Siga as instruções do professor no vídeo. Exatamente como ele está mostrando. 

Preste atenção nas marcas que o professor está fazendo na parte inferior do tubo. É na parte inferior que iremos marcar. Estou marcando na parte inferior do tubo e, agora, iremos fazer as presilhas. Quando dobramos o fio para cima, estamos colocando um fio sobre o outro, porém, esse fio não pode ficar aberto.

Os 2 fios estão abertos e na hora que eu pego alicate iremos amassar um fio sobre o outro para que eles fiquem juntos, mas tome muito cuidado porque na hora que você amaçar pode acontecer que um fio transpõe o outro. Para que isso não aconteça você terá que segurar com a pinça Mathieu. Preste atenção, aquela curvinha não pode ficar para fora do alicate porque se amassar aquela curvinha não vai ficará fechada. Veja no vídeo a forma como a barra transpalatina está pronta e está passiva. No momento em que colocar na boca ela ficará passiva. Todo esse conjunto será levado para cimentar e, depois, será instalado a barra transpalatina. Preste atenção na forma como o professor está amarrando. Esse é um fio de amarrilho 0,25, passei naquele ganchinho da mesial, isto é, aquele pedacinho de fio da barra transpalatina da mesial e passei na distal. É importante tomar muito cuidado para não machucar o paciente, porque você cortará o fio na boca do paciente, é preciso muita atenção nesse procedimento. Preste atenção na forma como o professor está passando as orientações no vídeo. Se a sua barra transpalatina ficar muito distante do palato, ela vai fazer um corte na língua do paciente, e, também, se ela ficar muito encostada e ficar alguma ponta de fio na língua do paciente ela o machucará.

ALINHADOR PARA INTRUSÃO DE INCISIVO

Como fazer um alinhador para pequenos um alinhador para pequenas recidivas? Preste atenção em certos detalhes desenvolvido em cada imagem. Coloque o modelo na Pacificadora e utilize uma placa de acetato de 1 mm, que vai classificar essa placa de acetato em cima do seu modelo.

Entenda que não é a placa de silicone, mas a placa de acetato. Provavelmente você vai usará uma placa para fazer a inclusão desse dente.

Depois que você pegar a placa você a instalará. É importante você encaixar esse alinhador. Talvez você esteja pensando que o incisivo superior instruiu 3 mm, então, você molda e no seu modelo de gesso no incisivo que instruiu você desgasta 1 mm, no máximo.

Tome cuidado com o Molar, porque ele é para um dente mais robusto, atente-se nesse tipo de intrusão para os dentes anteriores, e, também, dá para fazer no inferior, nos incisivos inferiores, no canino inferior e pré-molar inferior desde que seja de 1 mm em 1 mm. Qual placa de acetato que eu uso para fazer esse tipo de intrusão? Você pode usar uma placa de acetato de 1 mm. Essas informações são tiradas dos livros e artigos, na qual dizem que os alinhadores industrializados que são os alinhadores sequenciais, eles têm uma placa de.0,75 a 0,8 mm.

ALINHADOR EXTRUSÃO NA RECIDIVA

Alinhador extrusão na recidiva é uma área importante e para isso vamos falar sobre como extruir um dente com os alinhadores ortodônticos feitos no seu próprio consultório. O tratamento daquelas pequenas recidivas com os alinhadores, principalmente os alinhadores que fazemos no próprio consultório se tornam muito tranquilo e simples, e, também, falaremos sobre pequenas recidivas, isto é, extração de um incisivo. Alinhador para pequenas recidivas. Observe com atenção as imagens de um paciente, na qual foi tratado a extrusão.

Veja na imagem que temos uma pequena extrusão do dente 11, e uma intrusão do dente 21. Depois de algum tempo que esse paciente removeu o aparelho percebemos esse degrau entre o dente 11 e o 21. Poderíamos muito bem fazer a intrusão do dente, nesse caso poderíamos fazer a intrusão do dente 11. Que na verdade é muito mais fácil fazer a intrusão desse dente 11 do que fazer a extrusão do dente 21.

Entretanto, é importante respeitar a curva do sorriso, e não podemos simplesmente fazer um tratamento para esse paciente, pensando apenas na facilidade do trabalho, sendo que o sorriso dele ficará feio.

Veja na imagem a quantidade de intrusão que tem nesse dente 21. Foi traçado uma linha lá da incisal do dente 11, e traçamos essa linha até a incisal do 21 para que você perceba que eu tenho 11 discrepância uma diferença um degrau de 1 mm. Esse tipo de desnível que você vai fazer com seu alinhador. Qual é a quantidade que podemos arriscar? Preste atenção, vá com calma. Se você está começando nos alinhadores vá devagar.

Primeiro passo, obtenha modelos de gesso. Eu vou simplesmente moldar a boca do meu paciente um modelo muito uma montagem muito bem-feita e um modelo sem nenhum tipo de bolha e fraturas nas incisais. 

Segundo passo faça um alívio na incisão do dente que você quer extruir, ou seja, faça um alívio na incisão do dente que você quer instruir. Faça inicialmente um alívio com resina Flow somente na incisal, do tamanho exato da extrusão que você deseja. Veja na imagem de uma forma mais prática.

Quando você colocar a ativação que vai ser uma ativação com elástico o alinhador vai limitar o movimento. Então, se você fizer um alívio na incisão de 2 mm, e você quiser uma extrusão de 1 mm, o seu dente vai extruir 2 mm, seu dente vai extruir a quantidade do alívio que você fez.

Na resina Flow que está na incisão do modelo você pega um disco Sof-Lex, e passa devagarzinho esse disco Sof-Lex com o objetivo de diminuir aquela quantidade de alívio que você fez. Preste atenção, porque você colocará uma camada fina de resina fazendo um alívio por vestibular e por palatino, deixando a cervical livre.

Faça a cervical de 3 mm, aquém da cervical, até a incisal, mas eu não posso ir além da incisal porque que eu já fiz o limite. Veja na imagem como foi colocada a resina Flow, na qual não foi atingida aqueles 3mm, da cervical. 

Terceiro passo, depois de polemizar esse alívio a gente vai plastificar o modelo com esse alívio com uma placa de acetato de 1mm. Você pode pedir para o protético fazer essa placa para você ou se tiver a plastificadora, você mesmo faz.

Não se esqueça que você fará um recorte por vestibular e por palatino para quê porque nós precisamos colar um botão. Nessa região que está sendo mostrada bem na cervical tem que sobrar um espaço do botão até a placa, observe como é cheia de detalhes. Do botão até a placa nós temos uns 2 mm, porque quando eu instruir esse central esse botão não pode bater na placa. A intrusão não pode ser interrompida pelo botão. O movimento extrusivo é muito simples de ser feito e você pode utilizar um elástico leve. Você pode utilizar um elástico 3/16 leve. Se ficar frouxo ou escapando use o elástico 1/8 leve.

CORREÇÃO OCLUSAL COM MINI-IMPLANTES

Você sabia que a coisa mais importante da correção do plano oclusal? Não é a maneira ou a mecânica como que se faz isso porque com os mini-parafusos hoje é muito simples fazer a mecânica de correção do plano oclusal, porém, o mais importante é diagnosticá-los. Em quais pacientes a gente observa a inclinação do plano oclusal? Para cada um deles eu vou agir de uma forma diferente. Observe nas imagens casos sobre diagnósticos de pacientes com perdas dentárias. É importante você observar se os pacientes têm perdas dentárias.

Se nós temos aqui, por exemplo, uma paciente com uma assimetria esquelética (saiba que todos nós temos assimetrias), as assimetrias são muito comuns em todos os pacientes só que nós temos 3 tipos de assimetrias. Nós temos uma assimetria que ela é muito leve quase imperceptível, isto é, temos uma simetria moderada que já começa a ser percebida, e nós temos uma assimetria grave, e a oclusão do paciente de um lado só. Também, tem pacientes com diagnósticos com uma oclusão posterior de topo. Quando você tiver dente posterior batendo de topo a topo, antes de pensar em fazer mini-implante faça o engrenamento dos dentes posteriores.

Podemos ter, também, uma situação em que o paciente tem uma contração muscular um pouco maior de um lado que do outro. Ou seja, diagnóstico em que a paciente está com contração muscular assimétrica. Se o problema for esquelético e eu tenho uma assimetria grave (simetria grave é aquela simetria que você olha na face do paciente e percebe que a face não está boa. Veja na imagem como lidar com um tratamento de perdas dentárias ou assimetrias leves ou problemas dento-alveolares.

Na minha opinião nessa região colocaria um mini-implante de 6 ou de 8 mm, porque o de 6 mm? Porque a região anterior ela começa a ser mais delgada no sentido vestíbulo lingual o osso começa a ser mais fino e para inclusão, nós precisamos de pouca força. Para intruir um incisivo, é preciso de 20g de força. Para intruir um canino, 30g de força. Para fazer essa intrusão aqui de incisivo central, lateral canino em um primeiro pré para corrigir esse plano oclusal que são 4 dentes em média colocando 25g por dente, nós precisaríamos de no máximo no máximo 100g de força, porém, eu ainda acho pesado. Em um mini-implante de 6 mm, nessa região ela suporta tranquilamente.

Colocando depois da instalação um elástico em corrente no máximo 100g de força ou, talvez, o ideal seria começar com 60g de força. Fazendo a intrusão você pode observar na imagem que esse ganchinho está preso num fio 18/25 aproximadamente você pode fazer num fio 18 por 25 porque o objetivo é inclinar o plano oclusal inteiro.

Em resumo o mini-implante ortodôntico para correção do plano oclusal é fantástico, entretanto, não esqueça de fazer um diagnóstico. Porque isso fará com que você não precise ficar tratando um plano oclusal e para você não ficar tratando os dentes. E, na verdade, o problema estiver em outro lugar. Veja com atenção os artigos que foram citados em aula. 

EVITANDO PROBLEMAS COM MINI-IMPLANTES

Mostraremos os problemas que não existem com os mini-implantes, na verdade, existem problemas, porém, podemos contornar. Um dos grandes problemas que podem acontecer e que vários ortodontistas se deparam é atingir o nervo e artéria palatina maior.

Observem na imagem que o mini-implante foi colocado entre o primeiro molar e o segundo molar. A distância da cervical até o mini implante é de mais ou menos 5 mm. E a minha artéria e o nervo palatino maior ficam na região um pouco mais acima. Se você estender essa área cor-de-rosa daqui para frente você atingirá a raiz de um incisivo central. Preste atenção nos protocolos, é importante seguir as regras.

Veja na imagem a região onde está localizada o nervo e artéria palatina maior. Veja a linha verde porque ela está representando o palato, isto é, o céu da boca. A outra linha azul é um rebordo alveolar. Você está percebendo que o nervo e artéria palatina maior ficam na junção. Na face palatina do molar você não pode colocar um implante na junção das 2 coisas (preste atenção na imagem).

É claro que nós temos palatos que são muito mais profundos e no palato profundo você vai ter uma segurança muito maior. Você colocará o mini-implante 5mm, aproximadamente acima da cervical. Ele será colocado entre as raízes. Veja que essa artéria está a 17mm. A Junção amelocementária está a 17 mm. Caso você coloque o mini-implante 5mm acima, você estará muito distante daquela artéria.

Preste atenção, quando ter uma intrusão de molar no paciente dólico por palatino não chegue perto da artéria palatina maior. Na maxila normalmente nesse dólico por palatino e por vestibular um mini-implante de 10mm é o ideal. se você colocar o mini-implante 5mm, acima da junção amelocementária você estará distante mais ou menos 7mm do nervo e da artéria palatino maior.

Por lingual você pode colocar um implante de 10mm, por palatino você pode colocar um implante de 10 mm, por vestibular você pode colocar tanto o intra-alveolar que é de 10mm, também, por 1.5 de espessura. No próximo do fundo de vestíbulo o extra-alveolar não é no fundo de vestíbulo, ele tem uma referência na nossa mucosa.

Preste atenção. Você não pode colocar muito próximo da cervical porque você pode fraturar a crista óssea. Por palatino você pode colocar um mini-implante de 8mm. Por vestibular tanto faz colocar intra-alveolar ou extra-alveolar. Entenda que o osso é forte e consistente. Já o extra-alveolar 10mm, de comprimento por 2 mm de espessura.

Tome cuidado em perfurar o seio maxilar. Os mini-implantes foram feitos para que os ortodontistas fazer como se fosse uma colagem de bráquete. Veja o artigo apresentado em aula. 

O tamanho da rosca tem 10 a 12mm. O tamanho do transmucoso tem 2mm, transmucoso é parte lisa. Não se deve ultrapassar de 8 a 11mm de altura do mini-implante da crista alveolar. Observe a seta amarela e veja que tem mais ou menos 3mm. Preste atenção na imagem.

FIO NITI SUPER ELÁSTICO OU TERMO ATIVADO

Vamos começar falando do fio Nitinol. Ni (níquel) + (Titânio) + NOL (Noval Ordinance Laboratory, nos EUA).

A recuperação elástica ou a resiliência é a capacidade que o fio tem de voltar a sua forma original depois tensionado. Veja os detalhes apresentado nas imagens. O quanto de tensão ele pode receber e ainda assim, conseguir ao seu formato original? Não temos certeza do quanto de tenção esse fio pode receber porque como depende até do fabricante, mas evite colocar uma tensão muito grande no fio tente amarrar levemente a distância para que você não amasse esse fio.

Temos, também, o fio NiTi Superelástico. Ao ser pouco defletido ele tem 28% da força do aço e muito boa recuperação elástica.  Por que ele é superelástico? Quando você amarra um fio de NITI superelástico fazendo uma tensão pequena nele, ele não se torna um fio superelástico.

Se o fio for muito defletido, ele fica muito mais flexível com 7% da flexibilidade do aço e baixa recuperação elástica. Se amarrar ele numa distância pequena fazendo uma breve defecção, ele vai trazer o meu dente rápido para o lugar, e por quê? Porque ele vai ter um poder de recuperação elástica muito grande, ele foi amarrado com uma deflexão pequena.

O fio superelástico, a sua elasticidade quando ela é muito defletida. Tem 2 formas de transformar um fio da sua forma “AUSTENÍTICA para MARTENSÍTICA”. A forma austenítica é a forma original dele. Alguns fios termoativados se deformam, não conseguem atingir sua fase austenítica total, não alinham completamente os dentes. Cupper NiTi. Significa que foi adicionado 6% de cobre para melhorar o controle de temperatura de transição. Os fios ficam mais padronizados. O NiTi superelástico, se torna superelástico a partir do momento que promovemos uma grande tensão no fio. Isso torna o fio de NiTi superelástico excelente.

CASO CLÍNICO PADRÃO II

Veja essa paciente de 13 anos de idade. Preste atenção nos detalhes, ou seja, veja altura do sorriso, análise do sorriso e da face. Isso é o que fazemos inicialmente em um diagnóstico e planejamento. O sorriso dela está inclinado. O que significa isso? Olhando o rosto de frente tem uma assimetria e isso significa que a comissura labial aqui do lado esquerdo está mais alta do que do lado direito daí é o seguinte essa inclinação que você está vendo onde eu tenho a comissura labial do lado aqui do lado esquerdo da paciente mais alta pode estar se que pode significar que ela tem uma assimetria esquelética.

O ramo mandibular do lado direito ele está mais delgado nesse sentido do que esse ramo mandibular e esse ramo mandibular do lado direito está levemente mais longo mais alongado do que esse ramo mandibular significa que o ramo mandibular do lado esquerdo da minha paciente é um ramo mandibular mais forte é um ramo mais largo e mais curto. O ramo mandibular ele é feito confeccionado.

Veja na imagem a aquela linha vertical subi nasal e a linha vertical sub nasal ela tem que me mostrar o lábio superior à frente dela até mais ou menos uns 4mm, e o lábio inferior ele não pode ficar atrás dessa linha mais do que 1mm, tem que ficar coincidente com a linha ou a frente da linha quando eu vejo essa face observando aqui o meu lábio superior está dentro da normalidade ele tem 2 mm um inferior toca na linha está dentro da normalidade, porém, o mento dessa paciente ele está muito atrás da linha ele poderia estar no máximo 4 mm.

Essa paciente tem uma deficiência mandibular e ela é portadora de um padrão 2.

Observe a linha azul no vídeo e veja que no bordo inferior do lábio para poder consiga enxergar o quanto de incisivo está abaixo dessa linha e deveria ter de 2 a 3mm no máximo.

Então esse incisivo de fato está muito estruído o lábio inferior está evertido, quando analisamos a face. Esse pontinho vermelho que na imagem é a região mais interna ou a depressão da sínfise mentoniana e aqui a depressão da maxila significa que é o ponto A e o B aqui nesse caso na tela radiografia estão me mostrando que eu tenho uma discrepância anteroposterior de maxila e mandíbula e esse é o famoso ANB.

Observe na imagem a boca da paciente. Veja, o incisivo superior com desvio de linha média pela inclinação para o lado esquerdo. O que é que significa 1/2 classe 2? Essa cúspide aqui onde você está vendo essa linha azul ela deveria estar aqui deveria estar com esse dente com o sulco principal do molar inferior. Essa linha que você está vendo aqui que a ponta da cúspide mésio vestibular desse primeiro molar, ela está 3mm mais ou menos à frente do molar inferior.

Significa que eu tenho ponta de cúspide superior tocando na ponta de cúspide inferior olha só que interessante e isso reflete lá no pré-molar. O pré-molar está tocando de ponta de cúspide com pré-molar inferior.

veja nessa imagem as fotografias oclusais e eu percebo que no arco superior eu tenho um certo apinhamento inferior também não é um apinhamento muito leve. Toda vez que você for alinhar um dente sem espaço abrirá a roda.

Na segunda consulta o aparelho já estava completamente montado. Observe alguns detalhes que são apresentados na imagem dessa segunda paciente. O arco superior inicialmente. Veja a seta vermelha, na qual está mostrando um levante no primeiro molar.

MORDIDA CRUZADA CRIANÇA – PISTA DIRETA

O que é uma pista direta? uma pista direta ou um plano inclinado é uma camada uma pequena camada de resina que você vai colocar nos dentes decíduos justamente para formar um plano inclinado para que você consiga descruzar uma mordida.

Um dente só não é suficiente então ele vai ou jogar a mandíbula para fora e aí é onde nós temos uma mordida cruzada ou ele vai jogar a mordida para dentro que às vezes ele não consegue porque a posição dos caninos decíduos está errada é aí que está o problema então passou outro detalhe, também, é que o paciente tem que ter uma mordida cruzada funcional. Essa pista é feita nos dentes decíduos, principalmente quando existe ima interferência nos caninos. O paciente tem que ter uma mordida cruzada funcional. Ao manipularem relação cêntrica, o paciente provavelmente ficará de topo a topo bilateral. Caso tenha uma mordida cruzada bilateral na região dos caninos devemos fazer a pista dos 2 lados.  Quando o paciente vai fechando a boca ele encosta no canino e ele tem que desviar a mandíbula obrigatoriamente, ele tem que desviar, então, ele está mudando a postura, a mordida cruzada postural ou funcional. Veja a relação que a mesial desse incisivo central tem com a mesial desse incisivo central superior. Se o paciente estiver com a mordida anterior de topo será importante usar um aparelho ortopédico funcional com arco de Eschler. Observe atentamente a forma como o professor está fazendo o procedimento na paciente. 

CASO CLÍNICO MORDIDA ABERTA

Observe na imagem e veja que essa paciente tem uma atresia maxilar. É importante vocês saberem isso, ou seja, uma pessoa tem atresia maxilar por 2 motivos principais. Primeiro, quando ela não respira pelo nariz, e isso causa uma atresia maxilar. Segundo, quando a língua dessa menina não está no céu da boca, no palato. Nessa paciente temos uma certa exposição gengival excessiva. Observe que ela nem está sorrindo. Ela tem um desvio do mento. Quem tem normalmente tem sorriso gengival é um paciente dólico facial e tem um crescimento da maxila excessivo, por isso a gengiva está aparecendo. Com 9 anos de idade essa paciente tem um desvio da pontinha do mento. É esse desvio da pontinha do mento que significa que ela mastiga mais de um lado que do outro. Percebemos uma contração excessiva do mento. O que significa essa celulite? Significa que tem músculos que estão trabalhando de uma forma totalmente errada.

Quando traçamos essa linha que chamamos de linha vertical verdadeira ou linha vertical sob nasal, ou seja, tem que olhar 2 mm de pelo menos 2 mm de lábio superior até 5 é aceitável o lábio inferior tem que estar tocando nessa linha ou até no máximo 3 mm para trás. Em relação ao lábio dessa menina nós temos uma relação boa anteroposterior. Só que o mento ele poderia estar 4 mm apenas atrás dessa linha.

Só pode estar acontecendo 2 coisas com essa paciente. Veja, ou essa mandíbula está pequena ou ela está girada para no sentido horário. Quando ela gira no sentido horário ela encurta a ponta do mento. E quem é que tem a gengiva, a mandíbula girada no sentido horário? Aquele paciente dolicofacial que houve um crescimento excessivo de maxila os dentes posteriores. Observe na imagem como o professor está apresentando certos detalhes.

Se o meu primeiro pré-molar tiver 2/3 de raiz formada eu posso fazer a exodontia do primeiro molar decíduo, quando eu tiro o primeiro molar decíduo, isto é, quando nós extraímos um dente o meu primeiro pré-molar começa buscar uma maneira de erupcionar. O canino começa a encostar no pré molar e começa a ser direcionado para cima do canino decíduo. Esse canino decíduo vai ser esfoliado e o meu canino permanente vai erupcionado na posição que ele precisa erupcionar.

Veja na imagem a atresia aqui está o rebordo e os dentes estão lingualizados. Porque está atrésico? Porque a língua não está em cima. Você sabe por que essa paciente deveria ter uma mordida cruzada? Porque normalmente quando a língua não está no céu da boca ela está na mandíbula no rebordo alveolar mandibular e ela cria uma expansão na mandíbula e a mordida cruza, porém, essa mandíbula não está expandida. Ela não está expandida nem superior e nem na mandíbula, isso significa que a língua da paciente está muito baixa.

Se de repente fizer a extrusão desses dentes anteriores iremos deixar os 2 planos oclusais no mesmo plano, mas mostrará mais gengiva ainda dessa paciente onde o incisivo central 21 erupcionou.

Dica: Para fazer um torque no incisivo lateral como esse, você pode fazer com alicate de torque individual ou quem sabe até você pode pegar um bráquete da prescrição MBT. Coloque ele nesse dente que ele já vai te dar 6° negativo de torque. Isso significa que ele vai jogar a coroa para dentro dos 6° e a raiz para vestibular. O torque vestibular de raiz que esse dente tem, e, também, observe um volume na raiz. A gengiva levemente retraída e essa gengiva está para o lado da incisal.

CONCLUSÃO

Nesta apostila você pôde ter percorrido um bom caminho acerca de vários assuntos que literalmente fazem parte do consultório de todo dentista. Foram assuntos importantes e pensados com bastante carinho para que vocês pudessem ter em suas mãos um material didático.

Se dediquem em cada tópico desta apostila, pois esses argumentos irão enriquecer seus intelectos, e irão fazer com que vocês consigam trabalhar da melhor forma possível. Saiba que você é um profissional na área da saúde, isto é, de forma geral, o profissional de odontologia é responsável pela limpeza, restauração e extração dos dentes. Ele faz cirurgias, procedimentos estéticos, instala e projeta próteses e trata doenças na gengiva, bochecha, língua e ossos da face.

Portanto, não despreze suas capacidades, pois você será um instrumento importante para os seus pacientes. Sendo assim, desfrute desses tópicos e estude com muita dedicação. Ser dentista é cuidar da saúde bocal do próximo, e cuidar do sorriso do próximo, pois cada ser humano precisa sorrir.

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Foto Professor Helio Venancio 2022
Professor Hélio Venâncio

Criador da maior escola online de ortodontia da América Latina.

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